Ações afirmativas no Brasil: considerações acerca das cotas raciais na universidade

Autores

  • Maurício Silva Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22196/rp.v19i42.3998

Palavras-chave:

subjetividade, dissidência, teatro, cultura, Artaud

Resumo

As ações afirmativas tornaram-se, no atual contexto brasileiro, mais do que uma mera concessão governamental, no âmbito de políticas públicas universalistas, mas um imperativo inequivocamente direcionado para sanar distorções historicamente construídas em relação à população brasileira afrodescendente, por meio de medidas compensatórias. Uma destas medidas são as chamadas cotas raciais, discutidas neste artigo a partir de seu relacionamento com o ensino universitário público e da ideologia da meritocracia. Nesse contexto, as ações afirmativas podem ser consideradas exemplos de políticas focais em benefício de grupos historicamente discriminados e excluídos social e economicamente, não dizendo respeito apenas à questão étnico-racial, mas tendo, ao contrário, um alcance bem maior, na medida em que se podem vincular a questões educacionais (bolsas de estudo, cotas, financiamento educativo), de saúde (condição pessoal, faixa etária), financeiras (participação e distribuição de terras e habitação), identidade (gênero, opção sexual) e muitas outras. 

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Biografia do Autor

Maurício Silva, Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo

Doutor em Letras Clássicas e Vernáculas pela Universidade de São Paulo. Professor do PPGE da Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo.

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

SILVA, M. Ações afirmativas no Brasil: considerações acerca das cotas raciais na universidade. Revista Pedagógica, [S. l.], v. 19, n. 42, p. 107–129, 2017. DOI: 10.22196/rp.v19i42.3998. Disponível em: https://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/3998. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Apresentação do Dossiê