Como nos tornamos professores de Geografia: discurso ordenado, prática neoliberal
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v19i42.3931Palavras-chave:
Meio rural, educação profissional e técnico em agropecuária.Resumo
Este artigo, elaboração parcial de uma tese de doutorado, discute a organização discursiva do ensino de Geografia na contemporaneidade. Para tanto, realiza a descrição de textos pedagógicos desse componente curricular da primeira metade do século XX no Brasil, através do método arqueológico de Michel Foucault. O trabalho que se faz opera por meio do periódico Boletim Geográfico, publicação de destaque nacional na formação de professores a partir da década de 1940. Desse regresso, duas constatações. Primeiro, um discurso ordenado que se mantém até os dias atuais, sistematizado pelo jogo contraditório entre a didática tradicional e as pedagogias ativas. Segundo, uma rede de enunciados e estratégias que sinalizavam uma prática neoliberal, que se iniciava nos discursos pedagógicos, e que hoje é hegemônica. Assim, com a intenção de formar sujeitos consumidores, flexíveis, empreendedores e empresários de si mesmos, o ensino de Geografia muitas vezes vem estando a serviço da economia de mercado.Downloads
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