Currículos interculturais para escolas indígenas: novos desafios

Autores

  • Darci Secchi
  • Elen Luci Prates

DOI:

https://doi.org/10.22196/rp.v17i34.2921

Resumo

O atual modelo de escolarização indígena teve sua origem associada à Convenção 107 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que procurou incorporar o chamado “Terceiro Mundo” ao projeto liberal. Tal estratégia caracterizou uma nova etapa da colonialidade e pretendeu solucionar o problema da diferença confinando-a em guetos, acampamentos, favelas e reservas indígenas. Naquele contexto, a escola tornou-se uma agência padronizadora de identidades e disponibilizadora de mão de obra. Passado mais de meio século, a escola indígena marcou presença nas florestas, nos cerrados e, mais recentemente, no meio suburbano brasileiro. Poderia, essa escola, nascida da colonialidade, transformar-se em uma instituição voltada para os interesses e as necessidades dessas populações? Entendemos que a adoção de um sistema próprio, organizado por etnoterritórios, poderá superar o atual quadro de apatia e alienação e trazer um novo alento para as sociedades ameríndias.

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Publicado

2015-09-08

Como Citar

SECCHI, D.; PRATES, E. L. Currículos interculturais para escolas indígenas: novos desafios. Revista Pedagógica, [S. l.], v. 17, n. 34, p. 117–132, 2015. DOI: 10.22196/rp.v17i34.2921. Disponível em: https://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/2921. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS