A FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NA CIDADE DE JUIZ DE FORA - MG E O ENVELHECIMENTO
o que dizem os currículos
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v25i1.7725Palavras-chave:
Idoso, Envelhecimento, Gerontologia, Atividade FísicaResumo
O número de pessoas idosas ativas ligadas a atividades físicas (AF) vem crescendo de forma significativa no Brasil. Este estudo buscou analisar em que medida conteúdos ligados ao envelhecimento e gerontologia estão presentes nos currículos do curso de Educação Física da cidade de Juiz de Fora - MG e qual seu impacto para o aperfeiçoamento do referido curso. Trata-se de pesquisa quantitativa documental em cinco instituições de Ensino Superior da Cidade de Juiz de Fora – MG, cuja fontes dos dados são as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Educação Física e o Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso de graduação em Educação Física das instituições investigadas. Constatou-se que das instituições pesquisadas, somente 2 apresentam disciplinas específicas sobre Envelhecimento ou Gerontologia, mesmo assim em caráter optativo. As demais apresentam disciplinas obrigatórias somente no título da disciplina a palavra “idoso” de forma geral. Além disso, é preciso destacar que levando em consideração a média da carga horária total dos cursos de Educação Física da cidade de Juiz de Fora – 3.200 h – é quase insignificante as horas que esses cursos tem se dedicado a formação de profissionais de educação física para o trabalho com pessoas idosas. E ainda, nenhuma instituição apresenta a disciplina com o tema em caráter obrigatório para a habilitação em bacharelado.
Downloads
Referências
BRANDÃO, Drausio Porterlla et al. Inserção do profissional de educação física no desenvolvimento das políticas públicas para idosos no município de Júlio de Castilhos-RS. Biomotriz 2015;9(1): 54-80.
BRASIL, Congresso Nacional da Educação. Resolução CNE – CES n 6, de 18 de dezembro de 2018. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Educação Física e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 de dezembro de 2018. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/55877795
BRASIL. Leis. Lei n° 8842, de 4 de janeiro de 1994. Política Nacional do Idoso e outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 jan. 1994. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8842.htm>. Acesso em: 27 de fevereiro de 2021.
CAMARANO, Ana Amélia. Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Janeiro: IPEA, 2004.
CONFEF. Conselho Federal de Educação Física. Licenciatura e/ou Bacharelado Opções de graduação para intervenção profissional ano VI nº19 março de 2006. Disponível em:
https://www.confef.org.br/revistasWeb/n19/08_LICENCIATURA_OU_BACHARELADO.pdf. Acesso em 29 de janeiro.
CARVALHO, Dilma Aurélia, et al. Prevalência da prática de exercícios físicos em idosos e sua relação com as dificuldades e a falta de aconselhamento profissional específico. Revista Brasileira Ciências Movimento 2017;25(1):29-40.
CARTINHA. Envelhecendo em Juiz de Fora. Núcleo de estudos sobre o indivíduo idoso. UFJF. 2020. Disponível em: https://www.ufjf.br/nucleoid/acoes/cartilha-envelhecimento-em-juiz-de-fora/. Acesso em 05 de fevereiro de 2023.
DIAZ, M. Del Carmem Jiménez Díaz. et al. El envejecimiento, la asignatura olvidada en la universidad española: ¿El iceberg de un tipo de negligencia? Gerokomos, v.22, n.1, p.8-12, 2011. Disponible https://scielo.isciii.es/pdf/geroko/v22n1/comunicacion1.pdf. Acesso em 07 de fevereiro de 2023.
GIL, Antônio C. Métodos e Técnicas de pesquisa Social. 7ª ed. 2019.
GHILARDI, Reginaldo. Formação profissional em educação física: a relação teoria e
prática. Motriz, Rio Claro, v. 4, n. 1, p. 1-11, 1998.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sinopse do Censo
Demográfico de 2010. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/ sinopse/>. Acesso em: 14 fevereiro de 2023.
PRADO, Shirley Donizete et al. A gerontologia como campo do conhecimento científico: conceito, conceito e projeto político. Ciências saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, pág. 491-501, junho de 2006. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232006000200026&lng=en&nrm=iso Acesso em: 17 de março de 2023.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde. 2005. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf Acesso em: 23 de abril de 2023.
SANTANA, Rodolfo Adriano Goulart. O profissional de educação física no sistema único de saúde brasileiro. Revista Eletrônica Nacional de Educação Física- RENEF 2017;7(10):43-61.
MORSCHBACHER, Márcia, et al. Diretrizes curriculares nacionais: impactos sobre os
currículos de formação de professores de Educação Física. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 17, n. 35, p. 101-118, maio/ago. 2015.
NELSON, Mirian, et al. Physical activity and public health in older adults: recommendation from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Medicine Science Sports Exercice. 2007, Aug; 39(8):1435-45. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17762378/ Acesso em: 23 de janeiro de 2023.
VOGEL, T, et al. Health benefits of physical activity in older patients: a review. International Journal of Clinical Practice. 63(2):303-20, 2009. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19196369/ Acesso em 24 de março de 2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal de Periódicos da Unochapecó. Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
A revista permite que o autor detenha os direitos autorais sem restrições, desde que contate a revista sempre que desejar republicar o artigo.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Pedagógica é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial. Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
