O 8 DE MARÇO NA HISTÓRIA: entre resistências e lutas, combinando “Ls”
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v22i0.6488Palavras-chave:
Mulher. Emancipação da mulher. Direitos da mulher. Feminismo.Resumo
O presente artigo tem como tema o “8 de março” pensando o início de sua comemoração e seu cenário atual como oposição ao local social estabelecido à mulher e naturalizado como tal. Seu objetivo é refletir sobre a consolidação do Dia Internacional da Mulher como um evento internacional de resistência feminina, que se afirma na luta das socialistas no início do século XX, após a Revolução Russa, e que volta neste século XXI, diante da organização de vários feminismos unidos à esquerda, a pautar suas lutas sem permitir qualquer retrocesso. Ao contrário, o movimento feminista quer ir além. Mais direitos fundamentais são reivindicados. Mulheres de luta, mulheres que utilizam as letras, que ocupam os espaços públicos para exigirem liberdade nesta sociedade heteronormativa e patriarcal, que ainda sufoca as vozes femininas, que age com violência, que mata. Utilizou-se como metodologia de pesquisa o levantamento bibliográfico e documental contextualizado em seus períodos. Defende-se a propriedade de uma frente ampla de feminismos críticos ao capitalismo, o que vem se afirmando na América Latina.
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