NOVO ENSINO MÉDIO: consequências e perspectivas para a formação dos jovens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22196/rp.v22i0.5786

Palavras-chave:

Ensino médio; Políticas educacionais; Juventude.

Resumo

Este artigo reflete sobre o contexto atual do Ensino Médio brasileiro, por meio da análise dos discursos presentes na Reforma do Ensino Médio e na Base Nacional Comum Curricular-BNCC, no que se refere a formação dos jovens em nível médio na atualidade. A partir de pesquisa bibliográfica e documental, analisamos as mudanças recentes nesta etapa de ensino, promovidas por estas reformas curriculares.  Consideramos que tais reformas encontram-se afinadas com as políticas neoliberais para educação brasileira das últimas décadas, com ênfase no protagonismo juvenil, colocando o jovem como definidor de seu percurso formativo, além de focar na necessidade do desenvolvimento de competências e habilidades requeridas pelas novas formas de organização do trabalho produtivo. Ou seja, estas representam mais retrocessos para a educação da classe trabalhadora, e reforçam a dualidade estrutural já existente, além de provocar o empobrecimento de conteúdo desta etapa do ensino.

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Biografia do Autor

Suely Aparecida Martins, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão.

Doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Professora do curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação Unioeste-Fbe. E-mail: martins_sue@hotmail.com.  

Franciele Soares dos Santos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pelotas-UFPel. Professora do curso de Pedagogia -Unioeste-Fbe. E-mail: sfrancielesoares@gmail.com

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Publicado

2021-02-03

Como Citar

MARTINS, S. A.; DOS SANTOS, F. S. NOVO ENSINO MÉDIO: consequências e perspectivas para a formação dos jovens. Revista Pedagógica, [S. l.], v. 23, p. 1–27, 2021. DOI: 10.22196/rp.v22i0.5786. Disponível em: https://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/5786. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Demanda Contínua