A DIMENSÃO EDUCATIVA E O FAZER PEDAGÓGICO NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
DOI:
https://doi.org/10.22196/rp.v22i0.5574Resumo
O presente artigo é fruto das pesquisas realizadas em educação popular na sua estreita articulação com os movimentos sociais, tendo a colaboração do Programa de Educação Tutorial – PET Educação do Campo e Movimentos Sociais, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Tem como objetivo central apresentar reflexões realizadas nos últimos anos acerca da dimensão educativa e o fazer pedagógico no contexto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a formação dos educadores populares e sua participação enquanto seres históricos e culturais. Utilizamos, predominantemente, a pesquisa bibliográfica e documental, em especial, os Cadernos e as Cartilhas do MST. Concluímos que a educação popular, como práxis libertadora, é utilizada no processo de compreensão das lutas e demandas educacionais defendida pelo MST. Ela dialoga com os gestos, desejos, valores e a luta pela reforma agrária popular.
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