Agrobiodiversidade quilombola (em risco) no Marajó dos Campos: transformações nas roças em face a projetos desenvolvimentistas
DOI:
https://doi.org/10.22562/2024.60.02Palavras-chave:
Comunidade quilombola, Arquipélago do Marajó, AgrobiodiversidadeResumo
No município de Salvaterra, localizado no Arquipélago do Marajó, podem ser visualizadas iniciativas vinculadas a projetos desenvolvimentistas a partir da implementação do monocultivo de arroz e do abacaxi, bem como na construção de uma rodovia estadual. É a partir desse contexto que a presente pesquisa objetiva analisar a relação entre a chegada desses projetos e a atual configuração dos roçados da comunidade quilombola Vila União/Campina, município de Salvaterra. Para o alcance desse objetivo, partiu-se de uma abordagem metodológica qualitativa. Os principais instrumentais metodológicos mobilizados foram a pesquisa bibliográfica, a observação participante e entrevistas. Evidencia-se que, em face às consequências dos projetos desenvolvimentistas instalados no município, as famílias quilombolas de Vila União/Campina vêm construindo estratégias de reprodução socioeconômica e cultural para sua permanência no território. Dentre essas estratégias, destaca-se a busca pela manutenção da agrobiodiversidade.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal de Periódicos da Unochapecó.
Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar, em nota, a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.