O "Tempo do Mato" vive
a luta contracolonial Laklãnõ Xokleng em Santa Catarina, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22562/2025.62.13Palavras-chave:
Povos Indígenas, Racismo, Laklãnõ XoklengResumo
Este artigo se debruça sobre uma faceta da luta Laklãnõ Xokleng em Santa Catarina, Brasil, entre meados de 1850 e 1914. O artigo visibiliza algumas das narrativas documentadas sobre memórias do “tempo do mato” – a organização social e política dos Laklãnõ Xokleng antes da colonização. Os resultados demonstram que a luta contracolonial deste povo iniciou com o enfrentamento físico, um contra-ataque em defesa do “tempo do mato”. A violência produzida ontem e hoje configura-se como um método que tem por pressuposto a ideia de raça, de superioridade racial branca, e que é letal. Mesmo com toda a mortandade produzida pelos projetos de expansão territorial e econômica em Santa Catarina, o “tempo do mato” resiste por meio de ações contracoloniais, como por exemplo da juventude que busca visibilizar a ancestralidade e cria caminhos de enfrentamento aos pressupostos racistas que seguem operando o etnogenocídio da colonização de hoje.
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