A atuação da pistolagem no ciberespaço como meio de controle da Fazenda Santa Clara, sudeste do Pará.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22562/2024.61.09

Palavras-chave:

Pistolagem, Violência, Conflitos agrários

Resumo

Este artigo analisa o controle territorial exercido pela pistolagem no ciberespaço, tomando como caso os conflitos entre os trabalhadores rurais do Acampamento Boa Esperança e os proprietários da Fazenda Santa Clara, município de Marabá, ocorridos entre 2018 e 2021. Além das fontes bibliográficas, foram importantes as informações propiciadas por meio das análises dos inquéritos policiais da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca), dos Processos Administrativos do Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e do Ministério Público do Pará (MPPA), e do processo de ação de reintegração de posse, da Vara Agrária, sobre o litígio na Fazenda Santa Clara, bem como análises dos relatos orais de integrantes do Acampamento Boa Esperança e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), sobre a temática estudada. Os pistoleiros, utilizando-se da internet e de aparelhos digitais, além de armas de grosso calibre, intimidaram, ameaçaram e agrediram as famílias acampadas à medida que controlaram a área da fazenda.

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Biografia do Autor

Marcos Antonio Amorim Lemos, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Mestre em Dinâmicas Territoriais e Sociedades na Amazônia, pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), e Escrivão de Polícia Civil do Estado do Pará, lotado em Marabá.

Airton dos Reis Pereira, Universidade Estadual do Estado do Pará

Doutor em História, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Professor da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus VIII/Marabá.

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Publicado

2024-12-19