Agrobiodiversidade quilombola (em risco) no Marajó dos Campos: transformações nas roças em face a projetos desenvolvimentistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22562/2024.60.02

Palavras-chave:

Comunidade quilombola, Arquipélago do Marajó, Agrobiodiversidade

Resumo

No município de Salvaterra, localizado no Arquipélago do Marajó, podem ser visualizadas iniciativas vinculadas a projetos desenvolvimentistas a partir da implementação do monocultivo de arroz e do abacaxi, bem como na construção de uma rodovia estadual. É a partir desse contexto que a presente pesquisa objetiva analisar a relação entre a chegada desses projetos e a atual configuração dos roçados da comunidade quilombola Vila União/Campina, município de Salvaterra. Para o alcance desse objetivo, partiu-se de uma abordagem metodológica qualitativa. Os principais instrumentais metodológicos mobilizados foram a pesquisa bibliográfica, a observação participante e entrevistas. Evidencia-se que, em face às consequências dos projetos desenvolvimentistas instalados no município, as famílias quilombolas de Vila União/Campina vêm construindo estratégias de reprodução socioeconômica e cultural para sua permanência no território. Dentre essas estratégias, destaca-se a busca pela manutenção da agrobiodiversidade.

Biografia do Autor

Odenira Corrêa Dias, Universidade Federal do Pará

Doutoranda e Mestra em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Universidade Federal do Pará (PPGAA/UFPA). Graduada em Agronomia pela Universidade Federal do Pará. 

Monique Medeiros, Universidade Federal do Pará

Doutora em Agroecossistemas, na área de Desenvolvimento Rural Sustentável, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/PPGA). Pós-Doutora, também na área de Desenvolvimento Rural Sustentável pela UFSC/PPGA. Possui mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural - PGDR da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) 'Julio de Mesquita Filho'. Professora Adjunta na Universidade Federal do Pará (UFPA), atuando no Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares. 

Luis Mauro Santos Silva, Universidade Federal do Pará

Doutor em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas. Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará (PPGAA/INEAF). Agrônomo formado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Docente-pesquisador da Universidade Federal do Pará, do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares.

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Publicado

2024-06-14