AS PERFORMANCES E COREOPOLÍTICAS DAS JORNADAS DE JUNHO DE 2013
AÇÃO, SUJEITO E REDE.
DOI:
https://doi.org/10.22295/grifos.v34i62.7575Palavras-chave:
Performance, Coreopolítica, Mobilização Social, Insurgência, Jornadas de JunhoResumo
As Jornadas de Junho de 2013 no Brasil emergiram como uma série de protestos cujo enxameamento produziu e produz debates de natureza política, sociocultural, geográfica e historiográfica de controvérsia. Contudo, há que se observar que na tessitura da insurgência que marcou os atos, os sujeitos participantes desempenharam mais do que papéis de mobilização, mas tomaram os atos como telas de expressão de um devir marcado por pulsões sociopolíticas arregimentadas pelas tecnologias em rede e pela contemporaneidade da comunicação de si e da política. Propõe-se refletir aqui a configuração dessas performances, a partir do conceito de coreopolítica, como exercícios de ação sociopolítica em rede, considerando o caso brasileiro. Os sujeitos de junho destravaram um tipologia de agência e potência performática, isto é, demarcado por coreografias políticas e expressões cenográficas que apontam para a espetacularização da pólis, da política e das facetas caleidoscópicas do sujeito como ente social, político e subjetivo.
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