Sobre o “fazer periferia”: experiências, narrativas e reflexões a partir de um estudo etnográfico
DOI:
https://doi.org/10.22295/grifos.v25i41.3672Keywords:
Saúde Mental. Trabalho. Agricultores Orgânicos. Representações Sociais.Abstract
Este artigo discute parte dos resultados de um estudo etnográfico desenvolvido junto às moradoras de dois bairros periféricos da cidade de Chapecó, em Santa Catarina (SC). A pesquisa buscou enfatizar articulações entre território e experiência, em suas dimensões práticas e simbólicas, de forma que se destacam cenários de socialidades, que envolvem lugares e referências identitárias (de pertencimento ou de distanciamento) e outras formas de subjetivação do território, que consolidam relações processuais de construção da periferia. A proposta deste trabalho é refletir a condição da periferia e da cidade como lugares em processo, apreendidas, a partir de territorializações e de mobilidades, identificadas durante a etnografia e construídas a partir da perspectiva dialógica, enfatizando experiências e narrativas do cotidiano. Assim, a proposta, neste artigo, é apresentar as processualidades que encontramos nas mobilidades pelo território, que aparecem com maior ênfase nas áreas irregulares dos bairros pesquisados e que são reconhecidas pelos sujeitos da pesquisa como “direito”. Percebemos, no contexto de abordagem, uma circulação das pessoas pelo território, alternando o lugar de moradia, acessando novas formas de morar, realizando transferências e reocupações, etc. As histórias de mobilidades nos permitem vislumbrar a complexidade dos processos inerentes à constituição das periferias urbanas e expressam, através de práticas cotidianas e de narrativas de mobilidade, maneiras através das quais articulam, em suas vivências, sempre relacionais e partilhadas, significados, afetividades e estéticas de sentido que configuram a experiência dinâmica, contínua e processual de “fazer-periferia” e de “fazer-cidade”.Downloads
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