"Eles não deixam eu morar aqui”
trabalhadores da cultura e a face sombria da gentrificação no Sítio Histórico de Olinda
DOI:
https://doi.org/10.22562/2024.60.04Palavras-chave:
Patrimônio, Gentrificação, Sítio Histórico de OlindaResumo
Uma das principais consequências ocasionadas pelos processos de patrimonialização, tem sido o deslocamento das classes populares dos centros históricos, restringindo o acesso e desfrute deles aos segmentos sociais abastados. Discutiremos como os moradores, principalmente os trabalhadores da cultura do Sítio Histórico de Olinda, têm sido deslocados desse espaço, especialmente das áreas rigorosas de preservação, as quais se destacam por serem mais valorizadas, devido às práticas de gentrificação (Zukin, 1995) que vem ocorrendo no local. Este artigo, partiu da teoria social na história, assim como, de uma pesquisa de campo responsável por incorporar a este debate, conversas e entrevistas. Assim, adotando uma abordagem dialética, este artigo busca proporcionar uma compreensão acerca das relações de conflito que permeiam o Sítio Histórico de Olinda, bem como o projeto de gentrificação e correspondente higienização social impactando a população local.
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