Plantar e Pescar

um modo de vida de terra e mar

Autores

  • Gustavo Peretti Wagner Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.22562/2024.60.13

Palavras-chave:

Sambaquis, Agricultura, Pesca, Modo de Vida

Resumo

As etnografias com comunidades pescadoras tradicionais da faixa atlântica do Brasil Meridional realizadas, tanto pela Antropologia como pela Socioantropologia da pesca demonstram, reiteradamente, que a agricultura é essencial para a consolidação de um
modo de vida. Na Arqueologia é voz corrente, desde o XIX, que os sambaquis materializam práticas milenares de pesca e coleta de moluscos, caracterizando as mais antigas comunidades pescadoras do litoral. No entanto, foi apenas no início do XXI que a
Arqueologia passou a identificar micro vestígios vegetais nesses sítios. Hoje é possível cruzar os dados de mais de duas décadas de pesquisas em Antracologia e Paleobotânica com as dinâmicas sociais registradas pela Etnoecologia e etnografias, para seguir avançando na tentativa de compreender os modos de vida das sociedades que deram origem aos sambaquis do Brasil Meridional.

Biografia do Autor

Gustavo Peretti Wagner, Universidade Federal de Pelotas

Doutorado. Bacharelado em Arqueologia e Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia, UFPel.

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Publicado

2024-06-14