Patrimônio Natural em debate
o tombamento da Serra do Mar e o agenciamento do campo cultural como proteção à Natureza no Brasil (1936-1986)
DOI:
https://doi.org/10.22562/2023.59.11Palavras-chave:
Mata Atlântica, Patrimônio Natural, História AmbientalResumo
Na década de 1930, intelectuais ligados ao Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) perceberam a necessidade de se criar mecanismos para a preservação do patrimônio brasileiro. Nesse contexto, o “tombamento” foi desenvolvido como ferramenta estatal para proteger os bens representativos da identidade nacional. Após a Segunda Guerra Mundial houve uma valorização de outros saberes e fazeres e, consequentemente, o questionamento da costumeira vinculação entre patrimônio e elementos europeus da identidade brasileira. A partir dos anos 1970, o “tombamento” foi retomado com maior força e abrangência, sendo utilizado também como instrumento de proteção à natureza, entendida como bem cultural dotado de valores intrínsecos. Neste trabalho, analisamos os processos que levaram à ampliação dos mecanismos de proteção dos patrimônios de “pedra e cal” para contemplarem também os bens naturais, enfatizando o tombamento da Serra do Mar e as visões de história e natureza que nortearam esse processo, as quais incidiram, nas décadas subsequentes, sobre iniciativas de mapeamento e proteção do Bioma/Domínio Mata Atlântica.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal de Periódicos da Unochapecó.
Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar, em nota, a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.