Da incompletude autoritária à pluralidade compreensiva: um itinerário de transição para os estudos organizacionais.

Autores

  • Carlos Eduardo Justen Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v6i3.1526

Palavras-chave:

Avaliação de Desempenho Organizacional, Epistemologia, Administração

Resumo

RESUMO

Este artigo representa esforço teórico-analítico de aproximação dos estudos organizacionais frente ao caleidoscópio de realidades organizacionais vívidas, a partir de uma visão renovada – a pluralidade compreensiva. Diante da caracterização da crise do projeto organizacional da modernidade – a tese hegemônica da incompletude autoritária e seus cinco pilares -, demonstrou-se a coerência e atualidade da introdução do pensamento do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos nos estudos organizacionais, sob dois aspectos: o epistemológico, com a ideia da pluralidade, e o político-social, com a noção de compreensão, ambos críticos para a construção de um conhecimento organizacional plural e emancipatório – o paradigma da pluralidade compreensiva como a consciência da impossibilidade de uma gestão universal. Ao final, anunciaram-se, como inspiração para a superação dos cinco pilares da incompletude autoritária, cinco teses da pluralidade compreensiva, na forma de diretrizes epistemológicas fundamentais.

 

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo Justen, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutorando - PPGA/UFSC

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Publicado

2014-07-28

Edição

Seção

Edição Especial - Epistemologia e Métodos de Pesquisa em Administração e Contabilidade