Dispositivos táticos na Segunda Guerra Púnica e a questão do militarismo cívico na obra de Políbio: uma reflexão acerca do limite normativo do modelo ocidental de guerra

Autores/as

  • Henrique Modanez de Sant'Anna

Resumen

Em primeiro lugar, devemos iniciar a apresentação da estrutura geral da dissertação enfatizando o que foi desenvolvido com Lazenby, autor da obra intitulada A Primeira Guerra Púnica: embora existam relações diretas entre as três guerras travadas por Roma e Cartago, estes conflitos não devem ser percebidos como uma unidade. As razões pelas quais as guerras ocorreram, assim como a natureza de cada uma delas, obedecem a particularidades que precisam ir além dos produtos advindos das concepções metahistóricas presentes na obra de Políbio. A explicação da conquista do mediterrâneo pelos romanos e, portanto, de uma confluência das histórias em apenas uma (a ascensão de Roma), insiste na existência de uma unidade interpretativa no que se refere às Guerras Púnicas. Assim, o primeiro conflito aparece como esboçoque possibilitou o segundo, o qual surgiu na condição de radicalização da tensão política que permitiu o grande desfecho da submissão dos povos Mediterrâneos ao imperialismo romano (emsua fase republicana).

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