MARCAS DA PANDEMIA EM ESTUDANTES DE UMA ESCOLA DA PERIFERIA

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22196/rp.v27i1.8245

Keywords:

Estudantes, Pandemia, Aprendizagem, Ensino remoto emergencial

Abstract

A pandemia de Covid-19 impôs o isolamento social como fator de sobrevivência afetando variadas áreas, entre elas, a Educação. Uma das consequências, a mudança do formato presencial do processo de ensino-aprendizagem para o sistema de ensino remoto emergencial, em caráter de urgência, jogou luz sobre problemas educacionais há muito existentes e provocou o surgimento de outros. Com as escolas adentrando as casas, as telas se transformaram em formas necessárias de comunicação e interação e novas mediações tiveram que ser criadas. Estudar os efeitos da pandemia de Covid-19 é essencial para a compreensão de como esse processo afetou e continua afetando a realidade concreta nas e das escolas. Assim, o presente artigo apresenta parte de uma pesquisa ainda em andamento sobre os impactos da pandemia na educação básica, realizada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo a partir do Programa CAPES - EPIDEMIAS. Fundamentado no Materialismo Histórico-dialético e na Psicologia Sócio-histórica, discute as significações de estudantes sobre seu processo de aprendizagem durante a pandemia. Participaram deste estudo 25 estudantes do 7º ano, de duas turmas de uma escola municipal da periferia de São Paulo. As análises preliminares foram realizadas por meio do procedimento de Núcleos de Significação e apontam para significações acerca das (im)possibilidades de aprendizagem. Destaca-se, ainda, o influxo do conforto de estar em ambiente familiar em oposição à ausência da ambiência das relações escolares, bem como a relação entre o tempo dedicado aos estudos e o dedicado às atividades domésticas, realidade presente em territórios de muita vulnerabilidade social.

 

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Author Biographies

Aliciene Fusca Machado Cordeiro, Universidade da Região de Joinville - Univille

Pós-doutoranda em Educação: Psicologia da Educação pela PUCSP, doutora e mestra pelo mesmo Programa. Pesquisadora do Grupo Atividade Docente e Subjetividade; Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Trabalho e Formação docente. Atua como professora-pesquisadora do PPGE em Educação da Univille, e como supervisora de estágio curricular em Psicologia Educacional do curso de Psicologia da mesma instituição.

Fernanda Marcon, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Doutoranda em Educação: Psicologia da Educação pela PUCSP, com bolsa CAPES, mestra em Educação, pela Universidade de Taubaté. Pesquisadora do Grupo Atividade Docente e Subjetividade (GADS) – PUCSP. Atua como formadora de professoras/es na Secretaria Municipal de Educação de Taubaté.

Gislaine Medeiros Mendes, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

Doutoranda em Educação: Psicologia da Educação pela PUCSP, mestra pelo mesmo Programa. Pesquisadora do Grupo Atividade Docente e Subjetividade. Atua como docente das séries iniciais da Educação Básica da rede pública e no Ensino Superior em instituições privadas em cursos de formação de professores.

Published

2025-10-02

How to Cite

CORDEIRO, A. F. M.; MARCON, F.; MENDES, G. M. MARCAS DA PANDEMIA EM ESTUDANTES DE UMA ESCOLA DA PERIFERIA. Revista Pedagógica, [S. l.], v. 27, p. e8245, 2025. DOI: 10.22196/rp.v27i1.8245. Disponível em: http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/8245. Acesso em: 5 dec. 2025.

Issue

Section

Dossiê - Pandemia da COVID-19: um tema ainda necessário na educação