LETRAMENTO DIGITAL E INTERGERACIONALIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22196/rp.v25i1.7729

Palavras-chave:

Pessoas idosas, Letramento digital, Intergeracionalidade

Resumo

O uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação tem sido realizado de diferentes formas de acordo com os objetivos, propósitos, necessidades, demandas e contextos. Em contrapartida ao acelerado crescimento do ambiente digital, a população idosa foi inserida ao uso das TDICs de forma abrupta e sem auxílio. Diante deste cenário, o letramento digital se mostra de fundamental importância para o desenvolvimento de competências informacionais associado à uma perspectiva intergeracional. A pesquisa articula as temáticas de letramento digital e intergeracionalidade e tem por objetivo analisar o aprendizado do letramento digital de pessoas idosas e a relação com os jovens nativos da era tecnológica. Trata-se de um estudo quase-experimental com avaliação pré e pós-intervenção, realizado com 13 pessoas idosas no período entre junho e julho de 2021. Para o desenvolvimento das intervenções educativas, os participantes foram divididos em dois subgrupos a fim de melhor atender solicitações. A equipe facilitadora das intervenções foi composta por dois alunos jovens e 13 pessoas idosas de ambos os sexos. Os participantes foram divididos em dois grupos e foram realizadas 6 intervenções com cada grupo, com duração média de duas horas uma vez por semana. Ao promover o diálogo, a troca de conhecimentos e a capacitação tecnológica, foram evidenciadas diferenças estatisticamente significativas nos domínios: busca de informação; contato social; lazer e entretenimento; e cuidado em saúde. Além disso, foram percebidos benefícios na inclusão digital proporcionando um uso com maior autonomia, segurança e confiança, assim como sentimento de pertencimento, cidadania e inclusão social.

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Biografia do Autor

Victória Maria de Freitas Nunes, Universidade Estadual da Paraíba

Psicóloga formada pela Universidade Estadual da Paraíba. Pós-graduada em Neuropsicologia pela UNICORP Faculdades. Mestranda em Psicologia da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde da Universidade Estadual da Paraíba. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Envelhecimento e Saúde (GEPES). 

Leonardo Farias de Arruda, Universidade Estadual da Paraíba

Psicólogo formado pela Universidade Estadual da Paraíba, mestrando em Psicologia da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde da Universidade Estadual da Paraíba. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Envelhecimento e Saúde (GEPES). 

Maria do Carmo Eulálio, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba, graduação em Licenciatura Plena em Psicologia pela Universidade Estadual da Paraíba, mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba, mestrado em Diplome dEtude Ápprofoundi - Université de Montpellier II e doutorado em Psicopatologia Clínica - Université Paul Valéry. Professora do Mestrado em Psicologia da Saúde na Universidade Estadual da Paraíba. Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Envelhecimento e Saúde (GEPES). 

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Publicado

2023-12-28

Como Citar

NUNES, V. M. de F.; FARIAS DE ARRUDA, L.; EULÁLIO, M. do C. LETRAMENTO DIGITAL E INTERGERACIONALIDADE. Revista Pedagógica, [S. l.], v. 25, p. 1–21, 2023. DOI: 10.22196/rp.v25i1.7729. Disponível em: http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/7729. Acesso em: 4 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Educação ao longo da vida