Educação Indígena e os processos de ensino-aprendizagem escolar

Autores

  • Fernando Loureiro Luchetta Unochapecó
  • Leonel Piovezana

DOI:

https://doi.org/10.22196/rp.v13i27.1314

Palavras-chave:

, Evolução Histórica, Preservação Litorânea, Política Ambiental.

Resumo

O presente artigo é resultado de estudos sobre a educação indígena, considerando aspectos da educação formal escolar, tanto a utilização de métodos específicos e informais quanto a educação cultural da comunidade indígena de Nonoai (RS). As questões se fundamentam na verificação de: como se processa o desenvolvimento da educação no passar do tempo e como são organizadas as escolas a partir dos interesses socioculturais da comunidade indígena. Que métodos os pais Kaingang usavam para educar seus filhos antes da chegada na escola? O estudo fica facilitado, uma vez que como indígena e professor pesquisador o contato diário e de pertencimento facilitaram a construção do texto. Pudemos constatar que a fala na língua materna é o processo que melhor educa as crianças, pois essa é carregada de valores e exemplos de vida dos mais velhos. É pela língua materna que se aprende a valorização de ser kaingang e todo esse conhecimento é do encargo dos pais e esses representados pelos avôs, principais mestres da educação familiar Kaingang e afirmadores da cultura. A educação escolar, mesmo que nas tentativas de educar para a diversidade, especificidade, interculturalidade e bilinguismo, está longe de ser uma realidade. Na verdade, educa para a assimilação da cultura nacional da sociedade brasileira. 

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Como Citar

LUCHETTA, F. L.; PIOVEZANA, L. Educação Indígena e os processos de ensino-aprendizagem escolar. Revista Pedagógica, [S. l.], v. 13, n. 27, p. 379–416, 2013. DOI: 10.22196/rp.v13i27.1314. Disponível em: http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/1314. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

CAMINHOS ABERTOS