Cidade próxima, região distante: os obstáculos a uma cidade-região no Estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.22295/grifos.v28i46.4822Palabras clave:
Eficiência. IES. DEA. Universidade. Centro UniversitárioResumen
O objetivo é examinar os obstáculos para que o arranjo populacional Rio de Janeiro/RJ não tenha desenvolvido plenamente a articulação com outros arranjos no próprio Estado, de forma a configurar uma aglomeração policêntrica, multiagrupada e multifuncional na forma de cidade-região. Baseado no referencial teórico de Allen Scott, o argumento central aponta que tais obstáculos estão relacionados ao fato de que o Estado do Rio de Janeiro desenvolveu uma fraca rede urbana por conta da existência de poucos centros intermediários, em particular fora dos limites metropolitanos, em face das deficiências de infraestrutura produtiva. Esses centros não se definiram como alternativas para a localização industrial ou serviços especializados interconectados. Os resultados comprovam que, mais recentemente, as articulações críticas da produção, comércio e relações financeiras foram enfraquecidas com o agravamento da violência urbana, a crise econômica e fiscal do Estado e as denúncias de corrupção envolvendo autoridades estaduais, bem como a falta de estímulos à diversidade da produção cultural e a limitação de recursos para a inovação. Conclui-se que, além da baixa interconectividade global de demais arranjos no Estado além do Rio de Janeiro/RJ, problemas previamente existentes dificultam a integração necessária à constituição de uma cidade-região, como o déficit político-social de cada arranjo ao administrar questões geradas ou alimentadas pela integração econômica no próprio arranjo, a estratificação do espaço urbano, a irregularidade das intervenções no espaço urbano visando à sua requalificação e o foco excessivo dos governos municipais em seus interesses específicos em âmbito local às custas da comunidade regional mais ampla.Descargas
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