Profissionais do sexo: a cumplicidade como enfrentamento das vulnerabilidades

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v28i46.4493

Palabras clave:

Integração, Competências, Política curricular, Ensino Médio

Resumen

Este artigo objetiva analisar as vulnerabilidades do trabalho de profissionais do sexo atuantes na rua e suas formas de enfrentamento. Trata-se de um estudo qualitativo, transversal e reflexivo. Dez mulheres participaram de dois encontros que aconteceram na modalidade roda de conversa, em abril de 2017, em motéis do tipo drive in, no município de Chapecó, Santa Catarina, Brasil. As informações foram coletadas por meio de questionário, registradas em diário de campo e submetidas à análise de conteúdo do tipo temática. A interpretação dos dados se deu mediante subjetividade e análise reflexiva crítica dos autores, desvelando-se dois temas: “As vulnerabilidades do ofício” e o “Enfrentamento das vulnerabilidades”. As profissionais do sexo relataram vulnerabilidades de ordem individual, social e programática, incluindo aspectos ligados a questões de gênero e de poder, de situações que envolvem violência física, sexual e moral, além de exposição a agravos relacionados à saúde física e emocional. Observou-se uma complexidade de variáveis influenciando nas situações de vulnerabilidade, mas também muitas formas de enfrentamento perante as diferentes situações vivenciadas. A partir das experiências e vivências de cada mulher, destacam-se as estratégias de cumplicidade e apoio utilizadas entre as profissionais como importante forma de enfrentamento e de proteção.

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Biografía del autor/a

Joice Moreira Schmalfuss, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

Enfermeira, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), docente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)-Campus Chapecó.

Everton Boff, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).

Farmacêutico, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), docente da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)-Campus São Miguel do Oeste.

Ana Lucia Lago, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

Médica, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), docente da UNOCHAPECÓ e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)-Campus Chapecó.

Daiane Gnoatto, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Psicóloga, discente especial do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Junir Antônio Lutinski, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Biólogo, doutor em Biodiversidade Animal, docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Lucimare Ferraz, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Enfermeira, doutora em Saúde Coletiva, docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Maria Assunta Busato, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Bióloga, doutora em Biologia, docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ).

Publicado

2019-06-28