Arquitetura, memória e identidade: interfaces do patrimônio edificado no Extremo-Oeste catarinense
DOI:
https://doi.org/10.22295/grifos.v26i43.3888Palabras clave:
Política Cultural. Conselho de Cultura. Ministério da Cultura.Resumen
A relação entre patrimônio, memória e identidade compõe uma relação de ambivalência e complementaridade. O patrimônio se constitui como um bem simbólico e de significado, que se vincula à ideia de identidade e que fomenta a memória. Nesse sentido, o texto busca analisar de que forma patrimônio, memória e identidade podem ser compreendidos por meio de uma análise histórica da colonização étnica e confessional Porto Novo, hoje municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis. O objetivo é de oferecer subsídios para práticas patrimoniais, principalmente em uma perspectiva do patrimônio arquitetônico edificado. Para a análise são considerados três elementos considerados influentes em uma dinâmica patrimonial local: a arquitetura religiosa, a arquitetura civil através da casa comercial colonial e seu simbolismo de arte déco e o esforço em preservar/reconfigurar uma arquitetura baseada no estilo enxaimel. Consideramos a hipótese de que há elementos patrimoniais que fomentam a perspectiva da identidade e da memória e de que essas edificações se cristalizam na paisagem local apresentando um grande potencial para políticas patrimoniais.
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