Entre laranjas e ninhos: o que realmente eu quero?

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v19i28/29.867

Abstract

O problema da dependência química tem se agravado em todo o mundo. Importantes órgãos como a ONU (Organização das Nações Unidas) têm realizado levantamentos sobre o consumo de drogas em todo o mundo. De acordo com o relatório sobre drogas, divulgado pela ONU em 2008, o Brasil é o segundo maior mercado das Américas no consumo de drogas, com 870 mil usuários, atrás apenas dos Estados Unidos, com aproximadamente seis milhões de consumidores. Inúmeras políticas e tratamentos vêm sendo associados com o intuito de combater este mal. Assim, o presente ensaio reúne reflexões acerca das políticas públicas referentes ao tratamento da dependência química no Brasil e das diferentes formas de tratamento existentes para este problema. Além disso, discute a polêmica existente em relação aos tratamentos coercitivos e se as internações podem realmente auxiliar. De acordo com a análise feita, a motivação é um aspecto de extrema relevância no tratamento e saber avaliá-la adequadamente torna-se ainda mais importante.

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Dossiê Psicologia e alguns desafios atuais à clínica, às políticas públicas e à formação profissional