Tratamentos manualizados: psicólogos matemáticos?

Autores

  • Martha Wallig Brusius Ludwig Unochapecó
  • Marlene Neves Strey
  • Margareth da Silva Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v19i28/29.863

Palavras-chave:

digitalização, preservação e conservação, patrimônio documental, patrimônio cultural

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir o fazer do psicólogo em relação à psicoterapia, no que tange aos tratamentos manualizados e os não manualizados, e no que diz respeito à relação terapêutica versus as técnicas. A partir da exposição de um caso, discute-se o “peso” das técnicas e da relação terapêutica para o sucesso de um tratamento psicoterápico. Para esta reflexão, discute-se o paradigma atual de ciência, em que são necessárias evidências palpáveis para comprovação da eficácia dos tratamentos, assim como as diferentes correntes de pesquisa em psicoterapia, a dos fatores específicos e a dos fatores inespecíficos. Aborda-se a questão de que as pesquisas em psicoterapia não lançam olhar sobre a pessoa do profissional, e se faz uma analogia entre a diferença entre epidemiologia e clínica e o uso de protocolos em psicologia versus o não uso, considerando a possibilidade de não termos a clareza total do que realmente funcionou no tratamento psicoterápico. O objetivo não é encerrar o tema, encontrando uma única verdade, mas sim questionar o trabalho e a formação do psicoterapeuta, uma vez que esta é uma prática que exige constante reflexão e capacidade de pensar.

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Seção

Dossiê Psicologia e alguns desafios atuais à clínica, às políticas públicas e à formação profissional