As contribuições da nova Sudene para o desenvolvimento do Nordeste

Autores

  • Egon Bianchini Calderari Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
  • Caroline Pereira Gomes Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
  • Fabiane de Oliveira Beatrice Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
  • Ricardo Lobato Torres Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v29i48.5076

Palavras-chave:

Cervicalgia, Qualidade de vida, Fisioterapia

Resumo

Este artigo faz uma avaliação preliminar das contribuições da nova Sudene para o desenvolvimento do Nordeste, com base nas diretrizes políticas estabelecidas a partir de sua recriação, em 2007. Para o estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental para o mapeamento das diretrizes e prioridades da Sudene. Foi realizado ainda uma pesquisa de dados estatísticos secundários para analisar a evolução socioeconômica do Nordeste no período de 2007 a 2017. Para isso, foram utilizados os dados do PIB, do PIB per capita e do índice de Gini do IBGE, e do índice de desenvolvimento humano municipal da Firjan. Os resultados da pesquisa indicam que a Sudene recuperou sua importância estratégia na política do governo federal, como demonstra a instituição legal do alinhamento do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste com o Plano Plurianual, com participação na elaboração do orçamento da União, a fim de garantir recursos para o desenvolvimento da região. Após uma década de sua recriação, é possível verificar avanços socioeconômicos, como o maior crescimento do PIB per capita no país, de 41,5% entre 2007 e 2015, enquanto a média nacional foi de 29%. Houve significativa melhoria no índice de desenvolvimento humano nas dimensões de saúde e de educação, acumulando no período uma variação de 55,7% e 70,5%, respectivamente. Entretanto, são ainda notáveis as limitações desse progresso, uma vez que o PIB per capita ainda é praticamente metade da média nacional e o Nordeste ainda apresenta o maior índice de desigualdade de renda do país.

Biografia do Autor

Egon Bianchini Calderari, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UTFPR). Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Caroline Pereira Gomes, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Graduada em Administração (DAGEE/UTFPR).

Fabiane de Oliveira Beatrice, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Graduanda em Administração (DAGEE/UTFPR) e Graduada em Ciências Biológicas (UNIVERSIDADE POSITIVO).

Ricardo Lobato Torres, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia (UFRJ), Mestre em Economia (UFSC). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Governança Pública (PGP/UTFPR) e Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA/UTFPR).

Downloads

Publicado

2019-11-29

Edição

Seção

Dossiê Ruralidades e Urbanidades: potencialidades e desafios para o desenvolvimento