Processos de socialização no quilombo Toca de Santa Cruz, do município de Paulo Lopes (SC): “Eu não sou da igreja, eu sou do terreiro

Autores

  • Gisely Pereira Botega Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó
  • Patrícia de Moraes Lima

DOI:

https://doi.org/10.22295/grifos.v25i41.3661

Resumo

Este artigo apresenta um recorte de uma pesquisa de doutorado em Educação ainda em andamento. Ele tem por objetivo conhecer e apresentar processos de socialização entre mulheres e crianças moradoras da comunidade quilombola Toca de Santa Cruz, localizada no município de Paulo Lopes, em Santa Catarina (SC). Além disso, buscou-se, a partir dele, dar visibilidade para o reconhecimento de tal território como quilombo a partir de aspectos etno-políticos. Os dados foram coletados a partir de uma abordagem etnográfica. Neste texto, apresentamos registros do diário de campo produzido a partir das cerimônias religiosas em um terreiro de Umbanda frequentado pelas mulheres e pelas crianças quilombolas. Os dados revelam que os processos de socialização potencializam a vida e os modos de resistências à opressão, às violências, ao branqueamento, ao racismo e à invisibilidade dos sujeitos da Toca.

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Publicado

2017-03-03

Edição

Seção

Dossie Relações étnico-raciais e Educação