O coordenador do curso de Jornalismo da Unochapecó, professor Vagner Dalbosco, lançou na última semana, em Porto Alegre, o livro Elementos de comunicação e marketing político em um dos principais eventos de comunicação política do país, o Compolítica 2017. Publicado pela editora Argos, a obra reúne textos de pesquisadores brasileiros sobre a relação entre comunicação, marketing e política. Na publicação, organizada pelo professor, pesquisadores e profissionais com trajetória em assessorias para governos, mandatos parlamentares e campanhas eleitorais no Brasil e no exterior, expõem diferentes elementos do marketing político.
Segundo Vagner Dalbosco, o lançamento gera visibilidade para o livro e também para a universidade, especialmente sobre a valorização da temática no âmbito acadêmico da região Oeste. “São poucas universidades que têm cursos como o nosso de pós-graduação em comunicação política. É muito positivo compartilhar essa experiência e ter o reconhecimento dos colegas de outras instituições e regiões do país”.
O tema do Compolítica este ano foi ‘Democracia em crise? Mídia, opinião pública e instituições do Brasil contemporâneo’. O evento é organizado pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política, criada em dezembro de 2006, em Salvador. Reconhecida internacionalmente, reúne pesquisadores dos campos de comunicação, ciência política, sociologia, antropologia, psicologia e filosofia. Os fenômenos comunicativos, suas linguagens e agentes são os assuntos que conduzem a discussão.
A pesquisa
O evento contou com três dias de programação com mesas de debates, premiação de melhores teses e dissertações, atividades culturais, nove grupos de trabalho e lançamentos de livros.
Durante o encontro, o professor Vagner também apresentou o artigo que faz parte de um e-book coletivo produzido pelo Grupo de Pesquisa Comunicação Eleitoral da Universidade Federal do Paraná. O estudo intitulado ‘A disputa pelo eleitor de Florianópolis no HGPE (horário gratuito de propaganda eleitoral)’, resulta de uma análise da eleição dos três candidatos que obtiveram maior percentual de votos no primeiro turno na eleição de 2016.
“O candidato com menor tempo de TV utilizou uma linguagem diferenciada e quase chegou ao segundo turno, ou seja, embora em condições desiguais, obteve um resultado significativo. Isso nos leva a levantar a hipótese de que a efetividade do horário eleitoral para um candidato não depende apenas do tempo, mas do uso que se faz dele”, explica o professor.