Carlos Macedo foi o convidado da oficina de Fotografia da Semana Acadêmica de Jornalismo Unochapecó

Carlos Macedo foi o convidado da oficina de Fotografia da Semana Acadêmica de Jornalismo Unochapecó

Por Chris Marin No segundo dia da semana acadêmica “Perspectivas do Jornalismo em um mundo de convergência: o que podemos aprender com os novos formatos”, a terceira oficina contou com o tema da Fotografia. Realizada na terça-feira (21), a atividade foi mediada pela professora e coordenadora do curso de Jornalismo da Unochapecó, Angélica Lüersen, que também tem experiência profissional e acadêmica na área da Fotografia. A oficina foi ministrada por Carlos Macedo, jornalista que trabalha como fotojornalista, storyteller e filmmaker. A atividade foi realizada como uma conversa entre os alunos participantes, a professora mediadora e Carlos. O início contou com o relato de sua carreira até os dias atuais, a partir da vivência por oito anos como repórter multimídia da editoria de imagem dos jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Agência RBS. Além disso, contou sobre suas experiências como freelancer para os jornais Folha de São Paulo, O Globo, O Estado de São Paulo e Metro.  Durante a oficina de 3 horas de duração, foram compartilhadas experiências dos próprios alunos em suas produções dentro e fora da universidade, o que possibilitou que a troca de conhecimentos fosse feita de maneira horizontal. Entre os assuntos abordados, Carlos descreveu sobre o contato que teve como jornalista com as fontes, sobre a importância do respeito, de compreender que “somos igual a todo mundo”, e que a função da profissão de ser um instrumento para apresentar ao mundo as...

Aulas individuais e ensaios apenas a competidores: como Pinhalzinho seguiu com atividades culturais

Por Jaine Kasper* A pandemia mudou rotinas e afetou diretamente atividades culturais, como a dança. Em Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina, não foi diferente e foi necessário seguir restrições. No município, só puderam voltar aos ensaios presenciais dos grupos de dança, oferecidos gratuitamente pela prefeitura, 25 alunos que se apresentam em festivais e representam a cidade em competições. No município são oferecidas aulas de jazz, dança contemporânea e dança urbana. Para poder voltar às atividades, foram estabelecidas uma série de regras de distanciamento social. “Eles dançam em espaços separados, onde cada um deve ficar, há uma marcação no chão. Todos usam máscara e álcool em gel”, explica a professora de dança da fundação, Udiane Thome. De acordo com o secretário da pasta, Marcos Bettú, para as atividades permanecerem a fundação oferece o espaço adequado ao profissional para auxiliar e toda a assistência com materiais. “Todas as atividades da secretaria são visuais, vistas por outras pessoas, então como não podemos criar um público em geral, isso dificulta muito pois as pessoas não conseguem se reunir e nem para fazer o ensaio, devido a quantidade de alunos”, pontua. Em dezembro, o grupo de dança coordenado pela professora Udiane realizou a atividade de conclusão do ano. Devido à pandemia, os professores da fundação decidiram fazer uma atividade online. “Nós professores, nos reunimos e organizamos para fazer gravações do trabalho desenvolvido durante o ano, período de pandemia, para ter um registro e para elas também se assistirem e se sentirem mais motivadas”, destaca. A apresentação, que contou com 25 alunas, foi gravada em vídeo e está disponível na página da cultura, no...

Jogadora de time amador relata improviso de colegas da categoria em meio à pandemia

Por Willian Martins Garcia* A pandemia impactou diretamente o mundo esportivo, e ainda mais a categoria amadora. Jogos foram cancelados, contratos rescindidos e os jogadores passaram longe dos gramados. Em Chapecó não foi diferente.  Diferente dos clubes profissionais, os jogos amadores não foram retomados, o que afetou completamente a rotina das atletas. A lateral-direita Pamela Santos, 35 anos, joga há sete anos no time Futs_Efapi e está desde o início da pandemia sem treinar.  “Isso ocorre até mesmo pela nossa segurança. Claro que algumas meninas que possuem um espaço amplo em casa, conseguem treinar sozinhas e manter um pouco o condicionamento físico para ter a resistência necessária para aguentar os jogos na pós-pandemia”. O resguardo trouxe resultados: nenhuma atleta do time positivou para a covid-19. A doença é motivo de temor para muitas que residem com pessoas dos chamados grupos de risco, por isso, toda a cautela é pouco. “Estamos nos cuidando ao máximo, pois é um vírus mortal e moramos com pessoas com mais idade e não queremos que nada de mal aconteça com ninguém”, comentou Pamela.  Apesar da falta de treino, nenhuma das jogadores pensou em desistir do esporte e ainda é possível que o grupo tenha novas integrantes em breve. (*) Com orientação do professor Hygino...
É preciso falar sobre a morte

É preciso falar sobre a morte

A morte é definida como o maior tabu da atualidade. Costumamos pensar na vida somente como planos, sonhos, conquistas e perspectivas e anulamos o fato da partida, das perdas, ou seja, da morte, que também faz parte do ciclo da vida. Olhar para o tema também ajuda no desenvolvimento de sentimentos individuais e na maior compreensão de si mesmo e dos outros. Discutir o assunto faz com que se esteja de certa forma preparado para a perda em algum momento da vida.  Nesta edição do podcast “Para quem ainda não entendeu”, conversamos com a psicóloga, psicoterapeuta e psicodramatista Larissa Klimeck, para entender um pouco mais sobre o assunto....
Pessoas em situação de rua: uma realidade que não se pode ignorar

Pessoas em situação de rua: uma realidade que não se pode ignorar

Pessoas em situação de rua muitas vezes são vistas como perigosas e indesejáveis. Mas o que sabemos sobre suas vidas, histórias e motivos que os levaram a estarem ali?De acordo com a Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008, entre os motivos que levam as pessoas a morar nas ruas, os maiores são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%). Essas pessoas precisam lidar com uma série de questões inoportunas: violência, falta de saneamento básico e higiene, a falta de alimentação, a precariedade e o abandono de uma vida confortável, além de estarem mais vulneráveis a doenças. Nesta edição do podcast “Para quem ainda não entendeu”, conversamos com a mestra e doutora em Serviço Social, especializada em saúde coletiva, assistente social atuante no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município de Osório, Ciberen Quadros Ouriques. Também conversamos com a licenciada em Ciências Sociais, Alessandra Rodrigues, que viveu em situação de rua durante dois anos, para entender um pouco mais sobre o tema e a realidade dessa população....