Por Willian Martins Garcia*
A pandemia impactou diretamente o mundo esportivo, e ainda mais a categoria amadora. Jogos foram cancelados, contratos rescindidos e os jogadores passaram longe dos gramados. Em Chapecó não foi diferente.
Diferente dos clubes profissionais, os jogos amadores não foram retomados, o que afetou completamente a rotina das atletas.
A lateral-direita Pamela Santos, 35 anos, joga há sete anos no time Futs_Efapi e está desde o início da pandemia sem treinar.
“Isso ocorre até mesmo pela nossa segurança. Claro que algumas meninas que possuem um espaço amplo em casa, conseguem treinar sozinhas e manter um pouco o condicionamento físico para ter a resistência necessária para aguentar os jogos na pós-pandemia”.
O resguardo trouxe resultados: nenhuma atleta do time positivou para a covid-19. A doença é motivo de temor para muitas que residem com pessoas dos chamados grupos de risco, por isso, toda a cautela é pouco.
“Estamos nos cuidando ao máximo, pois é um vírus mortal e moramos com pessoas com mais idade e não queremos que nada de mal aconteça com ninguém”, comentou Pamela.
Apesar da falta de treino, nenhuma das jogadores pensou em desistir do esporte e ainda é possível que o grupo tenha novas integrantes em breve.
(*) Com orientação do professor Hygino Vasconcellos