A comissão julgadora encaminhou ao curso de Jornalismo da Unochapecó e Caixa Econômica Federal, a relação dos vencedores do VIII Prêmio Caixa-Unochapecó de Jornalismo Ambiental. Este ano, os mais de 90 inscritos produziram matérias para as mídias rádio, web, TV e impresso, seguindo a temática “Meio Ambiente e Saúde Pública”. As reportagens vencedoras estão publicadas no site do prêmio. A data da entrega da premiação está marcada para o dia 20 de fevereiro, às 19h, no Salão de Atos da Unochapecó.
Na categoria profissional, cada ganhador receberá o valor de R$ 1,5 mil em dinheiro. Na sub-categoria Profissional TV, a jornalista Gisele Borba, da RICTV-Record (Florianópolis-SC), venceu com a reportagem “Nei Canto da Lagoa”; na Profissional Radiofônico, o jornalista José Renato Ribeiro, da Rádio Cachoeira (Cachoeira do Sul – RS), foi o selecionado com a reportagem “Máfia dos Defensivos Agrícolas”; na Profissional Impresso, conquistou o prêmio a jornalista Juliana Eichwald, do Jornal Município Dia a Dia (Brusque-SC), com a reportagem “Chácara Edith: Floresta preservada no coração da cidade”; e na Profissional de Web, a jornalista Débora Regina Ertel, do Jornal NH (Novo Hamburgo-RS), ganhou com a reportagem ” Série VerdeSinos”.
Já os vencedores da categoria acadêmico receberão R$ 1 mil em dinheiro. Na subcategoria Acadêmico de TV, o vencedor foi o estudante da UFSC (Florianópolis-SC), Lucas Venceslau Krupacz Leal, com a reportagem “Consciência: gato por lebre”. A estudante da PUC-RS (Porto Alegre), Maria Antônia Fiorini, recebeu o prêmio de rádio com a reportagem “Rio dos Sinos: as águas do descaso”. Na categoria Acadêmico de impresso, a estudante da PUC-RS (Porto Alegre), Carla Antunes Tesch, foi selecionada com a reportagem “Margens ameaçadas”; e na área de web, o estudante da UniRitter (Porto Alegre – RS), Maureci Alberto de Oliveira Carvalho Filho, foi o vencedor com a reportagem “Pescador cria projeto em defesa do rio e do futuro da profissão”.
A avaliação
Os critérios considerados para a seleção das reportagens foram a pertinência e o aprofundamento do tema, além do domínio das técnicas jornalísticas na produção de reportagem. Nesta edição, a comissão julgadora do concurso foi composta pelas professoras doutoras Myrian Del Vecchio, da Universidade Federal do Paraná; Daiane Bertasso Ribeiro, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); e Ilza Maria Tourinho Girardi, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cada uma representando um dos três estados abrangentes do concurso.
A professora Myrian Del Vecchio é doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná e mestre em Comunicação Social, pela Universidade Metodista de São Paulo. Atua como professora permanente e pesquisadora do Departamento de Comunicação no Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento, e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Paraná.
A professora Daiane Bertasso Ribeiro é doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestre em Comunicação Midiática pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente é professora adjunta no Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (POSJOR-UFSC). Já a professora Ilza Maria Tourinho Girardi é doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente é professora titular na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O prêmio
O Prêmio de Jornalismo Ambiental é uma iniciativa do curso de Jornalismo da Unochapecó, em parceria com a Caixa Econômica Federal. Tem como objetivo premiar profissionais e estudantes dos três estados do Sul do país. Nessa edição, para concorrer ao prêmio, os inscritos produziram reportagens dentro de cada segmento jornalístico que abordassem pesquisas, experiências ou iniciativas já consolidadas, envolvendo o meio ambiente e a saúde pública. Das reportagens vencedoras, cinco são do Rio Grande do Sul e três de Santa Catarina.
A premiação de R$ 10 mil foi dividida em duas categorias: profissional e acadêmico. Em cada uma delas poderiam concorrer reportagens produzidas em um dos quatro segmentos: impresso, rádio, TV e internet. Na categoria profissional somente diplomados em jornalismo tiveram a oportunidade de se inscrever. Já na categoria acadêmico, os inscritos deveriam estar regularmente matriculados em um dos cursos de Jornalismo de um dos três estados.