por admin | 22 de Maio de 2018 | Notícias, Primeira parte
Em 2017, 277 novos agroquímicos foram registrados no Brasil. Os dados do Ministério da Agricultura acendem o alerta para a prática da dessecação que tem sido comum na colheita do trigo Repórter: Valeria R. Cenci Colaboração: Matheus Kraemer, Natália Souza e Vanessa Marquezzan Supervisão: Eliane Taffarel (jornalista responsável), Ilka Goldschmidt e Ana Paula Bourscheid (coordenadoras da Acin Jornalismo) http://pegasus.unochapeco.edu.br/clim/wp-content/uploads/2018/05/tratore-estabilizado.mp4 Tradição da terra Cultura tóxica Venda sem controle Reflexos na saúde Em busca do equilibrio No ano em que a safra do trigo no Rio Grande do Sul tem a pior queda dos últimos dez anos, somente a tradição dessa atividade, que existe há quatro mil anos antes de Cristo, parece consolar o produtor rural Fernando Susana. Morador da cidade gaúcha de Constantina, localizada a 359 quilômetros da capital Porto Alegre, o agricultor sofre com perdas na colheita pelo quinto ano consecutivo. Nem por isso, Fernando pensa em desistir. “Nasci e me criei ajudando o pai plantando o trigo desde sempre, apesar de ser uma cultura considerada de risco”, conta. Em 2017, as condições climáticas foram desfavoráveis aos produtores de trigo do Rio Grande do Sul, fator que ocasionou impactos severos na produtividade do grão. Das quatro mil toneladas de trigo colhidas em todo o país, o estado gaúcho contribuiu com apenas 15% da safra nacional. A chuva em excesso, a geada e a seca prejudicaram os 710 mil hectares cultivados do cereal, uma área plantada 10% menor que no ano anterior. De acordo com estimativas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)-RS, a safra 2017/2018 é a mais baixa desde 2008. A produção estimada pela Companhia...