Merisio propõe incentivo a novos projetos que fomentem a competitividade empresarial e a receita tributária

Merisio propõe incentivo a novos projetos que fomentem a competitividade empresarial e a receita tributária

Por Fernando Bortoluzzi e Mirella Schuch O candidato ao governo do Estado de Santa Catarina Gelson Merisio, do Partido Social Democrático, foi o terceiro convidado para a série de entrevistas promovida pela Rádio Super Condá, em parceria com a Unochapecó. Na manhã da última quarta-feira (29/08), o deputado estadual da coligação “Aqui é Trabalho” (PSD/ PP/ PSB/ DEM/ PRB/ PDT/ SD/ PSC/ PROS/ PCdoB/ PV/ PHS/ Podemos/ PRP/ PPL) apresentou suas propostas de gestão na Sala dos Conselhos da universidade e respondeu às perguntas de entidades convidadas. A entrevista contou com a participação de representantes da comunidade acadêmica e de entidades civis. Entre eles, o reitor da Unochapecó Claudio Jacoski, o presidente do Diretório Central dos Estudantes Cristian Hauser, o presidente da Associação do Comercial Industrial Chapecó Cidnei Barozzi, o representante da Câmara Municipal de Vereadores Carlinhos Nogueira e o advogado Irio Grolli, pela Ordem dos Advogados do Brasil. Os convidados fizeram perguntas relacionadas ao plano de governo de Gelson Merisio. As perguntas abordaram temas como: gestão de gastos públicos e pagamento de dívidas; inovação e incentivo tecnológico nas universidades comunitárias de Santa Catarina; posicionamento do candidato acerca do Projeto de Emenda Constitucional 0005.3/2017, que diz respeito à redistribuição das bolsas de estudo universitárias, via Artigo 170; projetos para amenizar a situação de pobreza da população catarinense; propostas para a agroindústria e para a saúde; e investimentos para Chapecó e a região Oeste. Em relação aos gastos públicos, Merisio foi questionado sobre como administraria o orçamento do Estado, de modo que a dívida bilionária fosse quitada sem inviabilizar os futuros investimentos. O candidato respondeu que o problema do Estado...
Eleições 2018 – Portanova defende negociação de juros para quitar contas públicas

Eleições 2018 – Portanova defende negociação de juros para quitar contas públicas

Por Lucas Liston e Valeria Cenci O candidato ao governo do Estado de Santa Catarina, Rogério Portanova que concorre em chapa pura pelo partido Rede Sustentabilidade, apresentou suas propostas de gestão em entrevista promovida pela Rádio Super Condá em parceria com a Unochapecó. Portanova foi o primeiro dos nove candidatos ao governo, a participar na manhã da última segunda-feira (27/08) da série de entrevistas que está sendo realizada na Sala dos Conselhos da universidade. A entrevista que contou com a participação de representantes da comunidade acadêmica e de entidades civis, tratou de pontos centrais como: contas públicas, educação e descentralização da administração. Ao apresentar as propostas econômicas, Portanova destacou que irá elaborar os planos estadual e municipal de Desenvolvimento Econômico, com nova orientação do modelo vigente. A iniciativa visa valorizar as vantagens competitivas da economia local. O candidato defendeu que os planos irão garantir o crescimento da riqueza com melhoria de sua distribuição por meio do fortalecimento de políticas públicas para atividades compatíveis com a vocação local. A exemplo da indústria de tecnologia limpa, em articulação com prefeituras, disciplinando o processo de expansão imobiliária de acordo com a capacidade de suporte dos municípios. Quando questionado sobre as propostas para quitar as contas públicas, o candidato afirmou que o principal objetivo é negociar os juros. http://pegasus.unochapeco.edu.br/clim/wp-content/uploads/2018/08/ÁUDIO_ECONOMICO-1.mp3 Para melhorias da educação no Estado, Portanova propõe a criação de creches públicas capazes de cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), promovendo as condições efetivas de construção desses espaços nos municípios e firmando convênios com entidades privadas. Além disso, o candidato propõe a implantação de escolas de tempo integral no ensino...
Colheita antecipada

Colheita antecipada

Em 2017, 277 novos agroquímicos foram registrados no Brasil. Os dados do Ministério da Agricultura acendem o alerta para a prática da dessecação que tem sido comum na colheita do trigo Repórter: Valeria R. Cenci Colaboração: Matheus Kraemer, Natália Souza e Vanessa Marquezzan Supervisão: Eliane Taffarel (jornalista responsável), Ilka Goldschmidt e Ana Paula Bourscheid (coordenadoras da Acin Jornalismo)   http://pegasus.unochapeco.edu.br/clim/wp-content/uploads/2018/05/tratore-estabilizado.mp4 Tradição da terra Cultura tóxica Venda sem controle Reflexos na saúde Em busca do equilibrio No ano em que a safra do trigo no Rio Grande do Sul tem a pior queda dos últimos dez anos, somente a tradição dessa atividade, que existe há quatro mil anos antes de Cristo, parece consolar o produtor rural Fernando Susana. Morador da cidade gaúcha de Constantina, localizada a 359 quilômetros da capital Porto Alegre, o agricultor sofre com perdas na colheita pelo quinto ano consecutivo. Nem por isso, Fernando pensa em desistir. “Nasci e me criei ajudando o pai plantando o trigo desde sempre, apesar de ser uma cultura considerada de risco”, conta. Em 2017, as condições climáticas foram desfavoráveis aos produtores de trigo do Rio Grande do Sul, fator que ocasionou impactos severos na produtividade do grão. Das quatro mil toneladas de trigo colhidas em todo o país, o estado gaúcho contribuiu com apenas 15% da safra nacional. A chuva em excesso, a geada e a seca prejudicaram os 710 mil hectares cultivados do cereal, uma área plantada 10% menor que no ano anterior. De acordo com estimativas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)-RS, a safra 2017/2018 é a mais baixa desde 2008. A produção estimada pela Companhia...
Plano de Mobilidade Urbana e Transporte Coletivo é apresentado à comunidade

Plano de Mobilidade Urbana e Transporte Coletivo é apresentado à comunidade

O Plano de Mobilidade Urbana (lei ordinária municipal n.6.847/2016), apresentado à comunidade em Audiência Pública na quinta-feira (22) pelo governo municipal, estabelece como meta o aumento do fluxo contínuo de automóveis em 30% e a diminuição em 10% do tempo gasto no deslocamento no centro da cidade pelos próximos dez anos. As necessidades de melhoria da mobilidade urbana e o novo edital do transporte coletivo pautaram a discussão conduzida pelo prefeito de Chapecó, Luciano Bulligon. A principal mudança no trânsito de Chapecó será a  implantação do sistema binário, que implementa as vias de mão única com fluxo de trânsito em sentidos opostos. A proposta é que nas avenidas Nereu Ramos, Fernando Machado e nas ruas São Pedro e Lauro Müller os veículos passem a trafegar em um só sentido.. O objetivo é ampliar a segurança e circulação de veículos e pedestres e melhorar a fluidez do tráfego. O plano de mobilidade foi elaborado por técnicos do Laboratório de Transportes e Logística da UFSC (Labtrans). A proposta da alteração no trânsito de Chapecó foi apresentada durante a audiência pública pelo técnico Victor Marques Caldeira, que falou sobre a necessidade da implantação do plano. “Chapecó se depara com uma problemática clássica do desenvolvimento urbano, observa-se um fluxo elevado nas vias, dificuldade das pessoas que não tem um automóvel para se deslocar e apresenta um conflito de espaço viário”. Ele explica que foi realizado um diagnóstico na cidade a partir da percepção dos habitantes, e se tirou um retrato da atual mobilidade de Chapecó, que necessita de melhorias nas vias e espaço público.   Transporte Coletivo Urbano O sistema de transporte coletivo de...
Chapecó colorido pela luta LGBT

Chapecó colorido pela luta LGBT

Texto Matheus Kraemer Mil e quinhentas pessoas caminharam de mãos dadas sob as cores do arco-íris no centro de Chapecó na tarde do último sábado (17). Os moradores da cidade vivenciaram a diversidade durante a 2ª Parada de Luta LGBT do Oeste Catarinense contra o preconceito. O evento organizado pela União Nacional LGBT – UNA- Chapecó foi marcado por um ato na praça Coronel Bertaso e uma caminhada pela avenida Getúlio Vargas. No início da ação foram recordadas as 343 pessoas assassinadas no Brasil em 2016 vítimas do preconceito. Os organizadores lembraram do recente caso da jovem de 19 anos encontrada morta no interior de Chapecó, vítima de feminicídio. Durante a caminhada, LGBTs e apoiadores lotaram a avenida com cartazes de protestos, músicas e gritos de ordem.  Este ano o evento trouxe como tema a “TRANSformação” drag queens e transexuais  conduziram a marcha que contou com o apoio de moradores e transeuntes. A dona de casa Sonia Mara Viega de Souza, que participou da Parada na companhia dos dois filhos, sendo o mais novo de 10 anos, comentou que “foi lindo, todos foram muito respeitosos, o evento foi muito divertido. Acho muito bom vir apoiar e prestigiar a parada para mostrar que abraçamos a diferença.” Para a presidenta  da UNA-Chapecó, a parada foi surpreendente, “foram três meses articulando, organizando a parada. Ver toda a multidão, num só grito, por políticas públicas e respeito é  algo absoluto”. Além de Chapecó, participaram da Parada grupos vindos de outros municípios da região Oeste como Xaxim, Realeza, Xanxerê, Joaçaba, Abelardo Luz, Faxinal dos Guedes, Guatambu, Fraiburgo, Videira, Herval d’Oeste, da capital, Florianópolis, de outros...