CONCENTRAÇÃO DE ÍONS FERRO E MANGANÊS SOLÚVEIS EM AMOSTRAS DE ÁGUA BRUTA PARA CONSUMO HUMANO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Autores/as

  • Gabriel Souza-Silva Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.
  • Clessius Ribeiro de Souza Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.
  • Vinícius Viana Pereira Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.
  • Fernanda Cristina Rezende Azevedo Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.
  • Isabela Vianna Soares Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.
  • Mariângela Domingues Alcantara Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.
  • Geraldo Jacinto Luz Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.
  • Micheline Rosa Silveira Laboratório de Saúde Pública / Água - Faculdade de Farmácia, UFMG - Belo Horizonte/Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.24021/raac.v20i1.7433

Palabras clave:

Padrão de Potabilidade da Água, Saúde Ambiental, Poço artesiano.

Resumen

A água é um recurso natural com alto valor econômico agregado, que nem sempre é próprio para o consumo humano. Na água podem ser encontradas diversas substâncias químicas, como os íons ferro e manganês que, dependendo de sua concentração, podem causar danos à saúde humana. Assim, no presente estudo teve-se como objetivo avaliar as concentrações de íons ferro e manganês em amostras de água bruta em diferentes municípios do Estado de Minas Gerais. Para isso, foram analisadas 422 amostras de água provenientes de 85 municípios, sendo originadas de diferentes fontes, como poços, cisternas, minas e nascentes. Para análise, a concentração de ferro e manganês foi determinada por meio de espectrofotometria, utilizando kits específicos para cada íon. Das 422 amostras de água, 93 (22,0%) e 106 (25,1%) apresentaram valores acima do limite máximo de ferro e manganês, respectivamente, segundo a portaria GM/MS nº 888 de maio de 2021. Embora sejam consideradas impróprias para o consumo humano, o tratamento por meio da adição de cloro seguida de processo de filtração, pode ser uma alternativa viável para reduzir a concentração de ferro e manganês na água e contribuir para a redução de bactérias na água.

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Publicado

2023-08-21