ARRANJOS ORGANIZACIONAIS DE BIOTÉRIOS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS

Autores

  • Fábio Tonissi Moroni Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Ciências Fisiológicas.
  • Eduardo Loebel Programa de Pós-Graduação em Administração Faculdade de Gestão e Negócios Universidade Federal de Uberlândia http://orcid.org/0000-0001-5987-9193

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v10i1.3674

Palavras-chave:

Imigração. Historiografia. História Local.

Resumo

Os biotérios são instalações que oferecem serviços de apoio para a reprodução, manutenção e experimentos com animais de laboratórios na pesquisa biomédica em diferentes organizações, incluindo as universidades públicas brasileiras. A recente demanda por alinhamento das práticas administrativas com os procedimentos definidos pela legislação brasileira requer formas organizacionais e modelos de gestão éticos e eficazes. O objetivo geral deste artigo é colocar em debate a questão dos arranjos organizacionais de biotérios em universidades públicas brasileiras. Os objetivos específicos são: 1) desenvolver uma equivalência categórica da tipologia proposta por CGEE (2003) com os arranjos organizacionais propostos por Mintzberg (2012); 2) constatar, por meio de um levantamento empírico, uma representação dos arranjos organizacionais típicos na realidade brasileira; 3) discutir as bases de um modelo de desenvolvimento organizacional, as possibilidades e limitações dos arranjos organizacionais típicos estudados. O presente trabalho empregou o método tipológico, conforme Marconi e Lakatos (2005). Como resultado, discute-se as bases de um modelo de desenvolvimento organizacional e apresenta-se um mapeamento das possibilidades e limitações de arranjos organizacionais típicos em relação aos processo de pesquisa translacional. A conclusão é que três formas organizacionais ideais estruturam os biotérios em universidades públicas brasileiras. Propomos uma trajetória de desenvolvimento organizacional por meio da interconexão de tipos de ideias ao longo do tempo. Cada tipo ideal, na prática, carrega um conjunto de possibilidades e limitações. O processo de gestão deveria considera-las. As contribuições são o avanço das questões sobre os arranjos organizacionais de biotérios aos públicos acadêmico e prático no campo de pesquisa translacional.

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Biografia do Autor

Fábio Tonissi Moroni, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Ciências Fisiológicas.

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (1998) e Administração pela Universidade Federal do Amazonas (2005) , especialização em Produção de suínos e aves, Universidade Federal de Lavras (2001), mestrado em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia (2001) e doutorado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2005). Atualmente é professor adjunto nível 4 da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), professor da disciplina de Biofísica, e encarregado pelo Biotério Setorial do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e membro do conselho técnico-científico do Centro de Bioterismo e Experimentação Animal (CEBEA-UFU). Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Tecnologia de produção e processamento de produtos de origem animal, atuando principalmente nos seguintes temas: Ciência e tecnologia do pescado, própolis e bioquímica de alimentos. Também possui experiência na área de Ciência e Tecnologia para animais de laboratório

Eduardo Loebel, Programa de Pós-Graduação em Administração Faculdade de Gestão e Negócios Universidade Federal de Uberlândia

O prof. dr. Eduardo Loebel é graduado em Administração de Empresas (UNIFIEO, 1985), mestre em Administração de Empresas (EAESP-FGV, 1999), Doutor em Ciências Sociais (Sociologia) pela PUC-SP (2006). No doutorado, foi pesquisador visitante na Université Paris 7 Denis Diderot, entre 2005 e 2006, sob a supervisão, no exterior, de prof. Vincent de Gaulejac. Atualmente é professor em dedicação exclusiva da Faculdade de Gestão de Negócios da Universidade Federal de Uberlândia (FAGEN-UFU) e pesquisador com projeto apoiado pelo CNPq e FAPEMIG. Tem experiência como praticante, docente e pesquisador nas áreas de Gestão e Organizações. No doutorado, ampliou sua experiência de pesquisador ao campo das organizações da sociedade civil, mais especificamente os movimentos sociais urbanos por moradia na cidade de Osasco-SP. Seus interesses de pesquisa são: 1) Práticas e rotinas de gestão e de organização na área da saúde, empresas, organismos públicos, organizações sem fins lucrativos (do terceiro setor e formas híbridas) e suas consequências aos diversos públicos. 2) Os determinantes da formação do desempenho em organizações da saúde, empresas privadas, públicas ou organizações sem fins lucrativos em diferentes níveis de agregação. 3) Práticas e rotinas organizacionais transformadoras da sociedade, estudadas no âmbito de formas organizacionais distintas em sua essência daquelas encontradas tradicionalmente nos sistemas de acumulação capitalistas (a empresa) e na organização do Estado (as autarquias públicas), tais como: associações, autogestão, cooperativismo, economia solidária, redes organizacionais produtivas, movimentos sociais, parcerias transformadoras entre Universidade e Sociedade e outras experiências alternativas.

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Publicado

2018-04-25

Edição

Seção

Artigos