INTERNACIONALIZAÇÃO E GOVERNANÇA NAS MAIORES COMPANHIAS ABERTAS DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v7i3.1784Palavras-chave:
Crise educacional. Educação crítica. Modernização conservadora. Contra-hegemonia.Resumo
O estudo examina em que medida a internacionalização das 100 maiores companhias abertas do Brasil afeta a qualidade de seus mecanismos de governança corporativa. A internacionalização é abordada a partir de uma visão bidimensional, das atividades e do capital. O grau de internacionalização das atividades e do capital foi calculado pela média aritmética de indicadores já relacionados na literatura. A qualidade da governança foi obtida a partir de um índice composto por 19 itens que versam sobre Acesso e Conteúdo das informações, Órgãos e agentes da governança corporativa e Estrutura de propriedade e controle, aspectos disseminados nos estudos empíricos sobre o tema. Os dados foram coletados dos formulários de referência e relatórios anuais de 2011, utilizando-se a análise de conteúdo. Para teste das hipóteses, foram utilizadas as técnicas de estimação de análise de regressão e de correlação. Os resultados evidenciaram que a internacionalização das atividades influencia positivamente a qualidade da governança, sendo a proporção de receitas no exterior o indicador que mais contribui para essa relação. A internacionalização do capital, por sua vez, não apresentou relação direta com o índice de qualidade da governança corporativa, embora apresente associações com diferentes aspectos da governança. O estudo ajuda a compreender o relacionamento entre a internacionalização e a governança no mercado de capitais brasileiro, sugerindo que as empresas brasileiras que atuam em outros países tendem a adotar melhores práticas de governança, sobretudo o disclosure, a fim de reduzir os custos de transação associados à internacionalização, aumentando a confiança dos stakeholders estrangeiros.
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