EFEITOS MACROECONÔMICOS NA RELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E O DESEMPENHO ESG
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v16i2.7462Palabras clave:
Efeitos macroeconômicos, Conselho de administração, ESGResumen
Objetivo: Analisar os efeitos macroeconômicos na relação entre as características do Conselho de Administração e o desempenho Environmental, Social, Governance (ESG).
Método/abordagem: Realizou-se pesquisa descritiva, documental com abordagem quantitativa por meio da Regressão Hierárquica. A amostra da pesquisa corresponde às empresas listadas e localizadas nos países emergentes das Américas, entre 2018 e 2021. Os dados secundários referentes às empresas foram extraídos da Refinitiv Eikon®, enquanto os macroeconômicos do The World Bank.
Principais Resultados: O Tamanho do Conselho e a Governança Corporativa estão relacionados positivamente com o ESG, indicando que essas variáveis ajudam as empresas a alinharem o comportamento, conforme a pressão dos stakeholders, em direção ao fortalecimento de práticas ESG. Ao considerar os efeitos macroeconômicos, além da inflação impactar de forma positiva no ESG, foi possível evidenciar a moderação dessa variável na relação entre Tamanho do Conselho e Governança Corporativa.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: Este artigo contribui ao analisar o contexto macro de relações comerciais e econômicas de países que representam mercados emergentes, e ao trazer novos insights de como as variações da macroeconomia podem ser determinantes para a relação entre características do Conselho de Administração e o desempenho ESG.
Originalidade/relevância: Em países de menor inflação, um conselho maior é benéfico ao ESG. Por outro lado, em países com maior inflação, um conselho grande é prejudicial ao ESG. Ademais, as empresas com um alto indicador de Governança Corporativa possuem um maior ESG, sendo que, em média, um menor nível de inflação potencializa esse benefício.
Descargas
Citas
Al-Hiyari, A., Ismail, A. I., Kolsi, M. C., & Kehinde, O. H. (2022). Environmental, social and governance performance (ESG) and firm investment efficiency in emerging markets: the interaction effect of board cultural diversity. Corporate Governance: The International Journal of Business in Society, 23(3), 650-673. DOI: 10.1108/CG-03-2022-0133
Arayssi, M., Dah, M., & Jizi, M. (2016). Women on boards, sustainability reporting and firm performance. Sustainability Accounting, Management and Policy Journal. DOI: 10.1108/SAMPJ-07-2015-0055
Boone, A. L., Field, L. C., Karpoff, J. M., & Raheja, C. G. (2007). The determinants of corporate board size and composition: An empirical analysis. Journal of financial Economics, 85(1), 66-101. DOI: 10.1016/j.jfineco.2006.05.004
Broadstock, D. C., Chan, K., Cheng, L. T. W., & Wang, X. (2021). The role of ESG performance during times of financial crisis: Evidence from COVID-19 in China. Finance Research Letters, 38, 101716. DOI: 10.1016/j.frl.2020.101716
Buallay, A. (2018). Is sustainability reporting (ESG) associated with performance? Evidence from the European banking sector. Management of Environmental Quality: An International Journal. DOI: 10.1108/MEQ-12-2017-0149
Buallay, A., Fadel, S. M., Al-Ajmi, J. Y., & Saudagaran, S. (2020). Sustainability reporting and performance of MENA banks: is there a trade-off? Measuring Business Excellence. DOI: 10.1108/MBE-09-2018-0078
Cho, E. (2023). Time-varying preferences for ESG investments: evidence from an emerging market. Journal of Derivatives and Quantitative Studies, 31(2), 121-138. DOI: 10.1108/JDQS-11-2022-0025
Chow, Y. P., Muhammad, J., Bany-Ariffin, A. N., & Cheng, F. F. (2018). Macroeconomic uncertainty, corporate governance and corporate capital structure. International Journal of Managerial Finance. DOI: 10.1108/IJMF-08-2017-0156
Christmann, P., & Taylor, G. (2001). Globalization and the environment: Determinants of firm self-regulation in China. Journal of International Business Studies, 32, 439– 459. DOI: 10.1057/palgrave.jibs.8490976
Cucari, N., Esposito de Falco, S., & Orlando, B. (2018). Diversity of board of directors and environmental social governance: Evidence from Italian listed companies. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, 25(3), 250-266. DOI: 10.1002/csr.1452
Davidson, R., Goodwin‐Stewart, J., & Kent, P. (2005). Internal governance structures and earnings management. Accounting & Finance, 45(2), 241-267. DOI: 10.1111/j.1467-629x.2004.00132.x
Del Bosco, B., & Misani, N. (2016). The effect of cross-listing on the environmental, social, and governance performance of firms. Journal of World Business, 51(6), 977-990. DOI: 10.1016/j.jwb.2016.08.002
Disli, M., Yilmaz, M. K., & Mohamed, F. F. M. (2022). Board characteristics and sustainability performance: Empirical evidence from emerging markets. Sustainability Accounting, Management and Policy Journal, 13(4), 929-952. DOI: 10.1108/SAMPJ-09-2020-0313
Eiadat, Y., Kelly, A., Roche, F., & Eyadat, H. (2008). Green and competitive? An empirical test of the mediating role of environmental innovation strategy. Journal of World Business, 43, 131-145. DOI: 10.1016/j.jwb.2007.11.012
El Diri, M., Lambrinoudakis, C., & Alhadab, M. (2020). Corporate governance and earnings management in concentrated markets. Journal of Business Research, 108, 291-306. DOI: 10.1016/j.jbusres.2019.11.013
Fávero, L. P., & Belfiore, P. (2017) Manual de análise de dados: Estatística e Modelagem Multivariada com Excel®, SPSS® e Stata®. (1a. ed.) Rio de Janeiro: Elsevier.
Feng, G. F., Long, H., Wang, H. J., & Chang, C. P. (2022). Environmental, social and governance, corporate social responsibility, and stock returns: what are the short‐and long‐Run relationships? Corporate Social Responsibility and Environmental Management. DOI: 10.1002/csr.2334
Giannakis, E., & Bruggeman, A. (2017). Determinants of regional resilience to economic crisis: a European perspective. European Planning Studies, 25(8), 1394–1415. DOI: 10.1080/09654313.2017.1319464
Hamdi, K., Guenich, H., & Ben Saada, M. (2022). Does corporate financial performance promote ESG: Evidence from US firms. Cogent Business & Management, 9(1), 2154053. DOI: 10.1080/23311975.2022.2154053
Harrison, J. S. and Berman, S. L. (2016). Corporate social performance and economic cycles. Journal of Business Ethics, 138(2), 279-294. DOI: 10.1007/s10551-015-2646-9.
Husted, B. W., & Sousa Filho, J. M. (2019). Board structure and environmental, social, and governance disclosure in Latin America. Journal of Business Research, 102, 220-227. DOI: 10.1016/j.jbusres.2018.01.017
Kaymak, T., & Bektas, E. (2017). Corporate social responsibility and governance: Information disclosure in multinational corporations. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, 24(6), 555-569. DOI: 10.1002/csr.1428
Maama, H. (2021). Institutional environment and environmental, social and governance accounting among banks in West Africa. Meditari Accountancy Research, 29(6), 1314-1336. DOI: 10.1108/MEDAR-02-2020-0770
Maama, H. & Appiah, K. O. (2019). Green accounting practices: lesson from an emerging economy. Qualitative Research in Financial Markets, 11(4), 456-478. DOI: 10.1108/QRFM-02-2017-0013
Nekhili, M., Boukadhaba, A., Nagati, H., & Chtioui, T. (2021). ESG performance and market value: The moderating role of employee board representation. The International Journal of Human Resource Management, 32(14), 3061-3087. DOI: 10.1080/09585192.2019.1629989
Sabir, S., Rafique, A., & Abbas, K. (2019). Institutions and FDI: evidence from developed and developing countries. Financial Innovation, 5(1), 1-20. DOI: 10.1186/s40854-019-0123-7
Shaikh, I. (2021). On the relationship between policy uncertainty and sustainable investing. Journal of Modelling in Management. DOI: 10.1108/JM2-12-2020-0320
Xie, B., Davidson III, W. N., & DaDalt, P. J. (2003). Earnings management and corporate governance: the role of the board and the audit committee. Journal of Corporate Finance, 9(3), 295-316. DOI: 10.1016/S0929-1199(02)00006-8
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line na RGO.
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Do ponto de vista do Creative Commons, a Revista Gestão Organizacional é de acesso aberto e irrestrito, porém não permitindo adaptações nos artigos, nem o uso comercial.
Sobre a licença Creative Commons: As licenças e instrumentos de direito de autor e de direitos conexos da Creative Commons forjam um equilíbrio no seio do ambiente tradicional “todos os direitos reservados” criado pelas legislações de direito de autor e de direitos conexos. Os nossos instrumentos fornecem a todos, desde criadores individuais até grandes empresas, uma forma padronizada de atribuir autorizações de direito de autor e de direitos conexos aos seus trabalhos criativos. Em conjunto, estes instrumentos e os seus utilizadores formam um corpo vasto e em crescimento de bens comuns digitais, um repositório de conteúdos que podem ser copiados, distribuídos, editados, remixados e utilizados para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos.
A Revista Gestão Organizacional adota o sistema: Atribuição-SemDerivações-SemDerivados CC BY-NC-ND: Permite o download dos seus trabalhos e o compartilhemento desde que atribuam crédito, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.