GESTÃO RELACIONAL E APRENDIZAGEM EM CONTEXTOS BANCÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v15i2.5554Palabras clave:
Gestão Bancária. Gestão Relacional. Aprendizagem Organizacional. Relações de Trabalho. Construção Social.Resumen
Objetivo: O objetivo deste artigo é compreender como as práticas de gestão bancária articulam formas de aprendizagem relacional.
Método/abordagem: Realizamos uma pesquisa qualitativa, na qual quatro gestores bancários de diferentes instituições foram entrevistados. Adotamos a entrevista semiestruturada como técnica de coleta de dados, assim como a análise de conteúdo a posteriori como técnica de interpretação de dados.
Principais Resultados: Os resultados revelam que os gestores são “atores práticos” que aprendem através de suas reflexões sobre/nas ações cotidianas, não estando o saber e o fazer dissociados.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: Contribuir para o campo da Administração e dos Estudos Organizacionais e de gestão por meio da análise de realidades práticas de gestores bancários; assim como por meio da compreensão das práticas locais de gestão bancária para além da racionalidade instrumental, o que abarca aspectos relacionais, históricos, políticos, simbólicos, sociais e culturais.
Originalidade/relevância: Ressalta-se a importância da interação social entre os gestores bancários e os demais atores (perfis diversos de clientes, outros profissionais, etc.), assim como da aprendizagem relacional na gestão e no cotidiano bancário.
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