Violência Simbólica em Não Lugares Organizacionais: Um Estudo de Grafitos em Banheiros
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v7i2.1628Palabras clave:
Produção científica. Inovação. Internacionalização.Resumen
O lugar de um sujeito em uma organização é associado a uma identidade, que possibilita o desenvolvimento de relacionamentos e a construção de uma história associada ao que é de algum modo legítimo naquele ambiente. O que se não se encaixa nesse sentido faz parte de uma dinâmica organizacional marginal, que manifesta uma comunicação, também, marginal. O objetivo nesse estudo foi analisar a violência simbólica presente em manifestações informais da comunicação nos espaços da organização, tendo sido feita uma pesquisa iconográfica em banheiros de uma universidade pública. Esses espaços foram escolhidos por constituírem não-lugares organizacionais, possibilitando condições para a expressão distinta da dos demais lugares da organização. Na pesquisa, baseada em fotografias, foram identificados grafitos, tendo sido feita uma análise de conteúdo que permitiu sua classificação conforme as temáticas abordadas. Os principais resultados revelam que a posição de anonimato e o fato de, momentaneamente, estarem desgarrados dos laços sociais hegemônicos na organização, permite que as pessoas escrevam em portas e paredes agendando encontros e tratem tabus, como as recorrentes referências à sexualidade. Contudo, apesar de ser um espaço, a princípio, livre de sanções, os resultados demonstram que essas manifestações são alvo de violência simbólica, o que deixa claro o que é aceitável mesmo em um lugar marginal.
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