A TEORIA DA LEGITIMIDADE E AS CARACTERÍSTICAS DA EVIDENCIAÇÃO DA NORMA ISO 14001 NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22277/rgo.v17i2.7935

Keywords:

Disclosure. ISO 14001 Standards. Legitimacy Theory. Corporate Governance.

Abstract

Objective: To identify and analyze the disclosure of ISO 14001 certification and establish its
relationship with impression management used by companies listed in the traditional model
and in the corporate governance levels of B3, in the search for legitimacy.
Method/Approach: 22 organizations were selected after comparing two listings: one of
companies that disclose information through B3; the other elaborated by the Center for
Quality, Safety, and Productivity/QSP, with companies certified by ISO 14001. Content analysis
and categorization techniques were applied, with four categories established based on
impression management strategies and research on the motivation for the implementation of
the Environmental Management System and disclosure of ISO 14001 standards: insinuation,
reactive, self-promotion, and exemplification.
Main Results: The disclosure of ISO 14001 standards was quantified by level of corporate
governance. An 18% increase in the frequency of disclosure was observed when comparingthe trienniums of (2016-2018) and (2019-2021). Data concentration was observed in the
disclosure categories identified in the literature review.
Theoretical/Practical/Social Contributions: Establishes a comparative method for the level of
disclosure of ISO 14001 certifications, in line with Costa and Marion (2007) on the difficulties
of comparing relevant environmental information.
Originality/Relevance: Provides opportunities to research information related to the
frequency of disclosure of ISO 14001 standards, as well as the certifications achieved in
organizations listed in the traditional model and in the corporate governance levels of B3 in
the period of (2016-2021). A characteristic of environmental information disclosure was
identified based on the defined theoretical model of categorization. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Roberto Luiz Mendonça Garcia, Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)

Mestre em Ciências Contábeis pela FECAP

Ivam Ricardo Peleias, Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)

Doutor em Ciências Contábeis pela FEA-SP-USP

References

Altoé, S. M. L., Panhoca, L., & Espejo, M. M. S. B. (2017). Índice de disclosure ambiental (IDA): Ánálise da aplicação de indicador desenvolvido a partir da ótica de especialistas no Brasil. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 16(48), 52-68. Recuperado de https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v16n48.2402.

Avila, G. J., & Paiva, E. P. (2006). Processos operacionais e resultados de empresas brasileiras após a certificação ISO 14001. Revista Gestão e Produção, 13(3), 475-487. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-530X2006000300010.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (2005). NBR ISO 9000: Sistemas de gestão da qualidade: Fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro. Recuperado de https://qualidadeuniso.wordpress.com/wp-content/uploads/2012/09/nbr-iso-9000-2005.pdf.

Associação Brasileira de Normas Técnicas (2015). NBR ISO 14001: Sistemas de gestão ambiental: Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro. Recuperado de https://www.ipen.br/biblioteca/slr/cel/N3127.pdf.

Assunção, H. B., Nascimento, I. C. S. do, Silva, M. N. M. da, Cabral, A. C. A., & Santos, S. M. (2020). Evidenciação de custos e investimentos ambientais em empresas do setor de siderurgia e metalurgia listadas na B3. Contexto, 20(45), 77-88. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/99437.

Ashley, P. A. et al. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2005.

Azevedo, Y. G. P., Medeiros, V. C., Mól, A. L. R., & Melo, C. L. L. (2019). Evidenciação voluntária de informações ambientais: Uma análise dos fatores determinantes nas empresas listadas na BM&FBOVESPA. Sociedade, Contabilidade e Gestão, 14(1). DOI: https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v0i0.13541.

Barbieri, J. C. (2003). Desenvolvimento e meio ambiente: As estratégias de mudanças da agenda 21 (6a ed.). Petrópolis, R. J.: Vozes.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo (3a ed.). Lisboa: Edições 70.

B3 S. A. (2022). Brasil, Bolsa e Balcão: Bolsa de Mercadorias e Futuros/Bolsa do estado de São Paulo. Recuperado de https://www.b3.com.br/pt_br/para-voce

Brown, A. D. (1994). Politics, symbolic action and myth making in pursuit of legitimacy. Organization Studies, 15(6), 861-878. DOI: https://doi.org/10.1177/017084069401500605.

Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG (2024). Relatório Anual de Sustentabilidade, 2019. Recuperado de https://www.cemig.com.br/programa-sustentabilidade/relatorios-de-sustentabilidade-da-cemig/

Companhia Siderurgica Nacional (2024). Relatório Anual, 2018. Recuperado de https://ri.csn.com.br/sustentabilidade/

Costa, R. S. D., & Marion, J. C. (2007). A uniformidade na evidenciação das informações ambientais. Revista Contabilidade & Finanças, 18, 20-33. DOI: https://doi.org/10.1590/S1519-70772007000100003.

Cunha, R. K. C. & Silva, C. A. T. (2009). Análise da facilidade da leitura das demonstrações contábeis das empresas brasileiras: Uma investigação do gerenciamento de impressões nas narrativas contábeis. In Anais do Congresso USP Controladoria E Contabilidade, 9, São Paulo. Recuperado de https://congressousp.fipecafi.org/anais/artigos92009/132.pdf.

Deaux, K., & Wrightsman, L. S. (1988). Social psychology (5th ed.). USA: Brooks/Cole.

Deegan, C. (2002). Introduction: The legitimising effect of social and environmental disclosures – a theoretical foundation. Accounting, Auditing and Accountability Journal, 15(3), 282-311. Recuperado de https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/09513570210435852/full/pdf?title=introduction-the-legitimising-effect-of-social-and-environmental-disclosures-a-theoretical-foundation.

Embraer (2024). Relatório Anual de Sustentabilidade, 2020. Recuperado de https://ri.embraer.com.br/informacoes-financeiras/central-de-resultados/

Friedman, M. (1970, September 13). The social responsibility of business is to increase its profits. The New York Times Magazine. Recuperado de https://www.nytimes.com/1970/09/13/archives/a-friedman-doctrine-the-social-responsibility-of-business-is-to.html.

Ferreira, B. W. (2003). Análise de conteúdo. Revista Aletheia, (11), 13-20.

Gavronski, I., Ferrer, G., & Paiva, E. L. (2008). ISO 14001. Certification in Brazil: motivations and benefits. Journal of Cleaner Production, 16(1), 87-94. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2006.11.002.

Global Sustainable Investment Alliance (GSIA) Review 2022. Recuperado de https://www.gsi-alliance.org/members-resources/gsir2022.

Gouveia, F. H. C. (2010). Uma incursão pela abordagem da pesquisa em contabilidade no Brasil fundamentada em teorias Semióticas e de Comunicação (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo - USP, São Paulo, SP, Brasil. DOI: https://doi.org/10.11606/D.12.2010.tde-30112010-161305.

Gray, R., Owen, D., & Adams, C. (1996). Accounting and accountability: Changes and challenges in corporate social and environmental reporting. London: Pretence Hall.

Grecco, M. C. P., Milani, M. A., Fº., Segura, L. C., Garcia-Sanchez, I. M., & Rodriguez-Dominguez, L. (2013). A evidenciação voluntária de informações sustentáveis: Uma análise comparativa das empresas espanholas e brasileiras. Revista de Contabilidade e Organizações, 7(17), 46-55. DOI: https://doi.org/10.11606/rco.v7i17.56690.

Gubiani, C.A., Santos, V., & Beuren, I. M. (2012). Disclosure ambiental nas empresas de energia elétrica listadas no índice de sustentabilidade empresarial (ISE). Sociedade, Contabilidade e Gestão, 7(2), 7-23. DOI: https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v7i2.13267.

Hendriksen, E., & Van Breda, M. F. (1999). Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas.

Hoffman, A. J. (2000). Integrating environmental and social issues into corporate pratice. Environment, 42(5), 22-33. DOI: https://doi.org/10.1080/00139150009604887.

Iudícibus, S. (2021). Teoria da contabilidade (12a ed.). São Paulo: Atlas.

Internacional Financial Reportins Standards - IFRS (2023). ISSB emite padrões inaugurais de divulgação de sustentabilidade global. Recuperado de https://www.ifrs.org/news-and-events/news/2023/06/issb-issues-ifrs-s1-ifrs-s2/.

Jevons, W. S. (1996). A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural.

Jones, E. E., & Pittman, T. S. (1982). Toward a general theory of strategic selfpresentation. In J. Suls. Psychological perspectives on the self (pp. 231-62). Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates.

Kramer, M. E. P., & Tinoco, J. E. P. (2004). Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas.

Lemos, H. M. (2004). As normas ISO 14000. Rio de Janeiro: Escola de Engenharia da UFRJ.

Lindblom, C. (1994). The implications of organizational legitimacy for corporate socialperformance and disclosure. Critical Perspectives on Accounting Conference. New York, NY.

Li, Y., Gong, M., Zhang X., & Koh, L. (2017) The Impact of environmental, social, anda governance disclosure on firm value: the role of CEO power, The British Accounting Review, 50(1), 60-75. DOI: 10.1016/j.bar 2017.09.007.

Magrini, A., & Pombo, F. R. (2008). Panorama de aplicação da norma ISO 14000 no Brasil. Revista Gestão e Produção, 15(1), 1-10. Recuperado de https://www.scielo.br/j/gp/a/D9MYSRqGQjT6KFZVWjJWFYd/?format=pdf&lang=pt.

Mendonça, J. R. C., Vieira, M. M. F., & Espírito Santo, T. M. V. (1999). Gerenciamento de impressões, comunicações e ações simbólicas como elementos facilitadores na gestão de processos de mudança organizacional. Anais do Encontro Anual da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração, 23, Foz do Iguaçu. Foz do Iguaçu: ANPAD. Recuperado de https://silo.tips/download/gerenciamento-de-impressoes-comunicaoes-e-aoes-simbolicas-como-elementos-facilit.

Mohamed, A. A., Gardner, W. L., & Paolillo, J. G. H. (1999). A taxonomy of organizational impression management tactics. Advances in Competitiveness Research. 7(1), 108. Recuperado de https://www.proquest.com/docview/211366068?parentSessionId=kufwKAJmo6J3YAD3HD8AhGH3CkZaCG%2FElzqRT28eP5s%3D.

Moreira, M. S. (2001). Estratégias e implantação do sistema de gestão ambiental, (Modelo ISO 14000). São Paulo: Novo Desenvolvimento Gerencial.

Orellano, V. I. F., & Quiota, S. (2011). Análise do retorno dos investimentos socioambientais das empresas brasileiras. Revista de Administração de Empresas, 51(5), 471-484. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902011000500005.

Patten, D. M. (1992). Intra industry environmental disclosures in response to the Alaskan oil spill: A note on legitimacy theory. Accounting, Organizations and Society, 17(5), 471 – 475. DOI: https://doi.org/10.1016/0361-3682(92)90042-Q.

Pereira F. E., Luz, J. R. M., & Carvalho, J. R. M. (2015). Evidenciação das informações ambientais das empresas do setor de energia elétrica do Brasil. Revista Evidenciação Contábil e Finanças, 3(2), 60-72. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/recfin/article/view/23037.

Porter, M. E. & Kramer, M. R. (2002). The competitive advantage of corporate philanthropy. Harvard Business Review, 80(12), 56. Recuperado de https://hbr.org/2002/12/the-competitive-advantage-of-corporate-philanthropy.

Rousseau, J. J. (1981). Do contrato social, e discurso sobre política (M. Pugliesi, & N. de P. Lima, Trad.) São Paulo: Hemus.

Seiffert, M. E. B. (2007). ISO 14001- Sistemas de Gestão Ambiental: implantação objetiva e econômica. São Paulo: Atlas.

Severino, A. J. (2013). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.

Silva, A. H. C. (2003). Evidenciação social corporativa: estudo de caso longitudinal das empresas Petróleo Brasileiro S/A e Souza Cruz S/A (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Administração e Ciências Contábeis - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. DOI: https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v1i1.13112.

Schlenker, B. R. (1980). Impression management: The self-concept, social identity, and interpersonal relations. USA: Brooks/Cole.

Souza, R. S. (2002). Evolução e condicionantes da gestão ambiental das empresas. Revista Eletronica de Administração, 8(6), 1-22. Recuperado de http://professoralucianekawa.blogspot.com/2016/05/evolucao-e-condicionantes-da-gestao.html.

Sanepar (2024). Relatório de Sustentabilidade, 2017. Recuperado de https://site.sanepar.com.br/sustentabilidade.

Stanton, P., & Stanton, J. (2000). Corporate anual reports: Research perspective used. Accounting, Auditing and Accountability Journal, 15(4), 478-500. https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/09513570210440568/full/pdf?title=corporate-annual-reports-research-perspectives-used.

Tinoco, J. E. P. (2010). Balanço social e o relatório da sustentabilidade. São Paulo: Atlas.

Trevizan, G. S. (2002). Auditoria do balanço social das sociedades por ações (Dissertação de Mestrado). Fundação de Escola Comércio Álvares Penteado – FECAP, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de http://pergamum.fecap.br/biblioteca/imagens/00004f/00004f5c.pdf

Usiminas (2024). Relatório de Sustentabilidade, 2019. Recuperado de https://www.usiminas.com/pages/sustentabilidade/

Valle, C. E. D. (1995). Qualidade ambiental: O desafio de ser competitivo protegendo o meio.

Published

2024-12-10