UMA (AUTO)ETNOGRAFIA INTERSECTIONAL SOBRE O PRIVILÉGIO DA BRANQUITUDE NA ACADEMIA CONTÁBIL
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v17i1.7798Keywords:
(Auto)etnografia, Silenciamentos, Atravessamentos, Branquitude, PermanênciasAbstract
Objective: To understand, from an (auto)ethnography, the experiences, absences, presences and permanences, silences and voices in the academic environment, by studying intertwined trajectories, that is, crossings.
Method/approach: With a qualitative approach, the study reflects the context of the accounting education environment. It considers the race, gender and social class intersections of the first author, in an interlocution with the second author. Based on the theory of intersectionality, the accounts are interwoven by social class, as this is the social marker that the first author of this work has in common with the other people who have had their trajectories crossed. It is worth emphasizing that the stories were written from the point of view of the first author.
Main results: The main findings are related to understanding how crossings can collaborate with the permanence and echoing of the voices of black people in the academic environment.
Theoretical/practical/social contributions: One of the contributions is the questioning of how the privilege of whiteness made it possible for the first author of this (auto)ethnography to occupy some positions that black people would naturally find more difficult to attain, when they manage to do so. Thus, there was a reflection on how this privilege can be used to perhaps break the narcissistic pact of whiteness and contribute to the possibility of black people remaining in the academic environment.
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