LIDERANÇA E AUTONOMIA NAS NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: COMPARANDO EMPRESAS DO PORTO DIGITAL DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v12i4.4803Keywords:
Gamificação. Capacitação e desenvolvimento profissional. Aprendizagem.Abstract
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa sobre construção da autonomia no ambiente de trabalho em Novas Formas de Organização do Trabalho (NFOT). Especificamente, analisou como a autonomia dos funcionários se estrutura na relação com os líderes em duas empresas de Tecnologia da Informação (TI), situadas no Porto Digital de Pernambuco. Nas NFOT, a liderança e a autonomia dos liderados são questões centrais das relações interpessoais no ambiente organizacional carregadas de conflitos, poder, contradições, motivações, mediações e busca pela eficiência. A abordagem teórica assume as NFOT como organizações burocráticas, que se distinguem por (supostamente) incorporarem com mais intensidade: flexibilidade; inovação; horizontalização da estrutura; foco em competências; trabalho em equipe; envolvimento e participação dos profissionais (CLEGG; HARRIS; HÖPFL, 2011; KOVÁCS, 2006). Compreende a liderança como uma proposta de linguagem, propriedade não exclusiva dos líderes formais, espaço de um processo de construção das relações através de negociações, renegociações, reconstruções, ressignificados (HOSKING, 1988; HOSKING; DACHLER, 1995; HOSKING, 2006). A pesquisa foi qualitativa, cujos dados foram obtidos através de vinte entrevistas semiestruturadas, aplicadas a líderes e liderados de duas empresas de TI, e submetidos à Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2008). Foi constatado que organizações vistas como NFOT nem sempre são ambientes de estímulo à autonomia. Por outro lado, numa mesma organização, práticas flexíveis da liderança podem coexistir com práticas tradicionais de controle burocrático. O líder tem um papel fundamental, uma vez que sua personalidade pode imbricar na estrutura organizacional um estímulo ao engajamento do poder.
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