HOSPITAL CARIJÓS: QUEREMOS OU NÃO SER COMPETENTES?
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v16i1.6716Palavras-chave:
Gestão por competências. Gestão estratégica de pessoas. Desempenho.Resumo
Objetivo: o objetivo educacional deste caso de ensino é trazer uma reflexão quanto ao processo de implantação da gestão por competências, destacando questões como avaliação de desempenho por competências, comportamento humano nas organizações e administração estratégica.
Método / abordagem: Este caso de ensino é resultado da experiência extensionista dos autores na temática em “gestão por competências” e "hospitais públicos". A partir da discussão entre gestores sobre a rotatividade dos funcionários da área meio da instituição, surge o dilema se o investimento na implantação da gestão por competências pode solucionar efetivamente o problema de rotatividade dos servidores da área meio, tendo em vista a resistência e as opiniões divergentes de alguns profissionais.
Principais resultados: o caso possibilita discussões sobre gestão por competências, avaliação de desempenho de funcionários e conflitos entre as áreas meio e fim de organizações.
Contribuições metodológicas / sociais / gerenciais: o caso pode ser aplicado a estudantes em disciplinas de graduação e pós-graduação em Administração, Contabilidade, Controle de Gestão e áreas correlatas.
Originalidade / relevância: na situação apresentada, existe a necessidade de equilibrar as opiniões divergentes dos servidores das áreas meio e fim com a necessidade da instituição, evitando que as disparidades de objetivos prejudiquem a implantação da gestão por competências.
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