Aspectos da Cultura Cabocla: lembranças e esquecimentos
Resumo
O presente trabalho resulta de pesquisa realizada ao longo do anode 2007, financiada pelo programa PIBIC/UNOESC, cujos objetivos
consistiram basicamente em analisar as modificações sofridas
pela cultura de populações caboclas de Xanxerê, provocadas pelo
processo de colonização perpetrada a partir da década de 1920, por
migrantes oriundos do Rio Grande do Sul, descendentes, na sua
maioria de italianos e alemães. A metodologia empregada utilizouse
de abordagens e técnicas da História Oral, onde foram entrevistadas
quatro mulheres e um homem. Destes, três fazem parte de
uma mesma família e constituem três gerações, onde a primeira
entrevistada nasceu em 1939, a segunda no ano de 1953, e o terceiro
no ano de 1976. As entrevistas privilegiam questões de caráter cultural
com destaque para a cultura imaterial, como rezas, benzeduras,
devoção aos santos e ao monge João Maria D’Agostini. Fragmentos
dessa cultura encontram-se nas falas e práticas das depoentes,
sendo quase inexistentes no depoimento do último depoente.
Crenças e rituais ainda praticados ou dos quais se têm lembranças,
persistem, mesmo diante do avanço das forças capitalistas em locais
antes improváveis e da disseminação de novas correntes religiosas,
muitas das quais também professam o cristianismo, porém em outras
linguagens ou variações.
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