Os trabalhadores da farinhada e a casa de farinha como lugar de memória
DOI:
https://doi.org/10.22562/2017.46.09Palavras-chave:
Competências Empreendedoras, Validação, Repensando na Educação, Projeto Europeu.Resumo
O presente artigo tem por objetivo demonstrar de forma sucinta as características materiais deste ambiente/lugar e as relações construídas em torno das ferramentas que compõem o todo do engenho da farinha. Tendo como foco a análise dos retalhos de memórias e a observação empírica destes “museus a céu aberto” procuramos problematizar a relação entre aspectos materiais e imateriais forjada no contato corpo/ferramentas que se complementam num processo de reciprocidade entre o animado e o inanimado ressignificado a cada uso. De certa forma direcionamos nosso olhar para uma atividade de subsistência que resistiu ao longo do tempo, que com suas mudanças e permanências chegou até nossos dias. Jogamos luz no imprescindível papel histórico da experiência, do “saber-fazer” dos mestres da farinhada no cotidiano de suas atividades, no envolvimento entre pessoas e coisas que juntos forjam, no amalgama desta relação, o processo histórico.
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