Transamazônica trans

Cinco leituras possíveis

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22562/2021.55.11

Palabras clave:

Planejamento Regional, Infraestrutura, Cidades Novas

Resumen

A rodovia Transamazônica perfaz 50 anos de existência. O texto, ao delimitar esse período, expõe aos interessados cinco leituras possíveis de sua história. Certos de que um retrato fidedigno de sua trajetória é infactível em estudos de História, assumimos a seleção deliberada de episódios encontrados em fontes e documentos consultados, para, de algum modo, representar as inúmeras faces do objeto. Partimos do prefixo “trans” como dispositivo de interpretação da palavra “transamazônica”. Ao determinar tal prefixo como um potencializador de significados, pudemos identificar outras qualidades e entendimentos para a rodovia que não somente a de uma infraestrutura de transporte. A rodovia Transamazônica é, sobretudo, uma ação envolta por inúmeros atributos: é transfigurar por simbologias, é transpassar por escalas, é transformar pela tecnificação, é transparecer por paisagens utópicas, é transtornar pelos invisibilizados. São retratos de uma rodovia que a floresta, a seu modo, conseguiu domar. Mas, até quando?

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Biografía del autor/a

Ricardo Trevisan, Universidade de Brasília

Arquiteto e urbanista, formado pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (1998); mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos (2003); doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (2009), com estágio-doutoral na École d’Architecture Paris-Malaquais (2007-2008) e no Istituto Universitario di Architettura di Venizia (2008), laureado com o Prêmio CAPES de Teses 2010; e pós-doutorado na Columbia University (2014-2015). Atualmente é professor associado II no Departamento de Teoria e História da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília e em seu Programa de Pós-Graduação. Pesquisador membro do Laboratório de Estudos da Urbe (Labeurbe-FAU/UnB), do grupo de pesquisa Topos - Paisagem, Projeto e Planejamento, do grupo de pesquisa LEU - Laboratório de Experiências Urbanísticas (IAU-USP) e coordenador local do projeto Cronologia do Pensamento Urbanístico. Pesquisador CNPq com o projeto: Políticas, Infraestruturas e Cidades Novas: Da Operação Amazônia aos Programas Especiais do II PND no centro-norte brasileiro (1966-1979) (Atlas de Cidades Novas no Brasil Republicano) e coordenador do projeto de ensino: Habitação Contemporânea: Ensino e Pesquisa. Coordenador adjunto do PPG-FAU/UnB. Membro do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (CONPLAN). Presidente da ANPARQ (gestão 2021-2022), Diretor da ANPARQ (gestão 2019-2020). Coordenador Geral do IV ENANPARQ 2020 (Brasília). Membro da Associação Ibero-americana de História Urbana (AIHU). Autor do livro: Cidades Novas (EdUNB). Flerta em Arquitetura e Urbanismo com as áreas de Teoria e História da Cidade, do Urbanismo e da Habitação.

Simone Buiate Brandão, Universidade de Brasília

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) em 2013 e Artes Visuais com habilitação em Design Gráfico pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2008, especialista em Docência do Ensino Superior e mestre em Teoria e História da Arquitetura e da Cidade no Programa de Pós-graduação Projeto e Cidade da Universidade Federal de Goiás e doutorando no Programa de Pós-Graduação Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo atuando no Centro de Gestão do Espaço Físico da Universidade Federal de Goiás. Desde 2015 atua como docente no curso de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Design Gráfico do Centro Universitário de Anápolis - UniEvangélica. Linha de Pesquisa: Teoria e história da cidade.

Lucas Felício Costa, Universidade de Brasília

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UEG (2013), mestre em Projeto e Cidade pela Faculdade de Arte Visuais – UFG (2016), doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (2019). Professor de Magistério Superior, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Artes Visuais da UFG. Pesquisa sobre a história da cidade e do urbanismo e as relações de subjetividades e de poder. Atuou como membro articulador dos projetos de extensão: Laboratório de Projetos - Projeto participativo de ampliação/melhoria habitacional no Bairro Tempo Novo na Cidade de Goiás (2017-2019), no ZÉU – Zona de Experimentações Utópicas, Escritório Público de projetos de Arquitetura, Urbanismo e Design da UFG (2014-2016) e atualmente coordena o Projeto de extensão Quintal - Coletivo Experimental do Habitar Político (2019). Áreas de Interesse: arquitetura e processos urbanos contemporâneos, história da cidade e do urbanismo, habitação interesse social, assessoria técnica e processo participativo de projeto, gráfica digital. Pesquisador dos grupos de pesquisa Entrópicos (UFG) e Topos (UnB).

Richardson Thomas da Silva Moraes, Universidade de Brasília

Arquiteto e Urbanista, formado pelo Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica, 2018); pós-graduando em Design de Interiores Ambientação e Produção do Espaço (IPOG); mestrando do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (PPG-FAU-UnB) com projeto sobre processos de urbanização da BR-153 e Vale do São Patrício, Goiás. Atualmente é pesquisador colaborador (2021-) no projeto "Políticas, Infraestruturas e Cidades Novas: Da Operação Amazônia aos Programas Especiais do II PND no centro-norte brasileiro", (2020-) "Cronologia do Pensamento Urbanístico" (UFBA/UFRJ) e "Cidades Novas, Pensar por Atlas" (UnB), sendo membro do grupo de pesquisa Topos - Paisagem, Projeto, Planejamento (LABEURBE - FAU/UNB). Atuação acadêmica e profissional com ênfase nas áreas de teoria, história e crítica da arquitetura e do urbanismo, patrimônio, projetos de reforma, intervenção em edifícios históricos e arquitetura de interiores.

Talita Rocha Reis, Universidade de Brasília

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília. Pesquisadora membro do Laboratório de Estudos da Urbe (Labeurbe-FAU/UnB), do grupo de pesquisa Topos - Paisagem, Projeto e Planejamento e pesquisadora do projeto Cronologia do Pensamento Urbanístico. Pesquisadora CNPq com o projeto Cidades Novas, pensar por Atlas (Atlas de Cidades Novas no Brasil Republicano). Menção honrosa no 25º Congresso de Iniciação Científica da UnB e 16º Congresso de Iniciação Científica do DF. Seus interesses de pesquisa incluem história do Urbanismo e da cidade e aglomerados subnormais.

Nádia Botelho Trindade Vilela, Universidade de Brasília

Possui graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela UFT (2009). Atualmente estuda Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília - UnB. Participa do grupo de pesquisa Topos - Paisagem, Projeto e Planejamento do Laboratório de Estudos Urbanos (PPP-Labeurbe) da FAU-UnB.

Carolina Guida Teixeira, Universidade de Brasília

Aluna de graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e participante do grupo de pesquisa Topos – Paisagem, Projeto e Planejamento do Laboratório de Estudos Urbanos (PPP-Labeurbe) da FAU-UnB. Foi bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq em 2018-2019, tendo recebido menção honrosa no 25º Congresso de Iniciação Científica e 16º do DF pelo artigo “Cidades Novas de papel, da intenção a não realização”. Atualmente realiza seu segundo projeto de IC,(2020-2021) com bolsa FAP-DF.

 

 

Publicado

2021-12-03