Entre esperanças e desafios

Os nordestinos na colonização da Transamazônica na década de 1970

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22562/2021.55.07

Palabras clave:

Transamazônica, Migração, Nordeste brasileiro

Resumen

Em 1970, o general-presidente Emilio Médici anunciou a construção da rodovia Transamazônica que atravessaria o país no sentido Leste-Oeste visando integrar e ocupar a Amazônia com migrantes nordestinos flagelados pela seca e sulistas despossuídos de terras. A análise de obras de jornalistas, de projetos oficiais, de entrevistas com migrantes, bem como de reportagens em jornais e revistas de circulação nacional na década de 1970, permite problematizar visões sobre a rodovia e também sobre os dramas enfrentados por nordestinos na migração para a Transamazônica. Os discursos, memórias e reportagens muitas vezes são marcados por visões estereotipadas sobre nordestinos, quando se pensa o desenvolvimento do Brasil a partir da Amazônia. Estas visões são predominantemente etnocêntricas e pensam apenas em um progresso de fora para fora da Amazônia, vista apenas pelo potencial para gerar riquezas para o país, o que veio a causar impactos socioambientais na região

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Biografía del autor/a

César Martins de Souza, Universidade Federal do Pará

Bacharel e Licenciado em História/UFPA, Mestre em Antropologia/UFPA. Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente desenvolve Estágio Pós-Doutoral junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará. Professor do Programa de Pós-Graduação em Linguages e Saberes da Amazônia e do Campus de Bragança, ambos da UFPA. Investigador Externo do Centro de Estudios de la Argentina Rural/Universidad de Quilmes-Argentina. Editor-Chefe da Nova Revista Amazônica/UFPA.

Maria Cândida de Oliveira Batista Souza

Licenciada em Geografia pela Universidade de Pernambuco. Especialista em Literatura e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Pará. Atuou como professora da Casa Familiar Rural de Brasil Novo-PA.

Publicado

2021-12-03