Para o levante da multidão, uma museologia da monstruosidade?

Autores/as

  • Vladimir Sibylla Pires

Palabras clave:

Capitalismo cognitivo, Manifestações urbanas, Multidão, Excedência criativa, Museologia da monstruosidade

Resumen

As recentes manifestações urbanas no Brasil serviram de palco para um levante: o levante da multidão, uma multiplicidade de singularidades cuja excedência criativa põe a forma-museu moderna (institucional) em xeque. Diante dela, precisamos considerar um novo modelo de museu: não mais centrado em uma relação contratualista, mas atento à produção do comum; não mais restrito ao edifício ou ao território, mas relacionado com uma rede de redes; não mais a serviço do desenvolvimento de um público ou população, mas uma ferramenta para a autonomia da multidão; não mais focado no objeto ou no patrimônio, como o conhecemos, mas nas dinâmicas comunicacionais. Um não-museu, um pós-museu, um museu do acontecimental, do encontro entre praxis e poiesis. Um museu-monstro. Uma museologia da monstruosidade.

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Publicado

2014-12-30

Número

Sección

Artigos