Etnografando a comercialização do artesanato Kaingang em Balneário Camboriú (SC)

Autores/as

  • Neusa Maria Sens Bloemer, Unochapecó
  • Bruno de Carvalho Pezzotti

Palabras clave:

aprendizagem, gerentes, agências bancárias, estudo qualitativo

Resumen

O presente texto trata da organização e comercialização do artesanato produzido na aldeia Kaingang de Iraí, cujo processo de transporte dos produtos para os centros urbanos apresenta facilidades e dificuldades, bem como trata da comercialização propriamente dita realizada no Município de Balneário Camboriú. Aborda a identificação e a caracterização das relações comerciais que se estabelecem neste município, cujo centro urbano recebe mais de um milhão de turistas no período do veraneio. Para tal caracterização, elaborou-se um trabalho de caráter etnográfico, tal como recomenda Oliveira (1998), constando de relato empírico descritivo, que trata das concepções dos índios sobre o espaço no qual executam a comercialização do artesanato, bem como busca compreender os significados-significantes (Geertz, 1978) das ações empreendidas neste processo. Constatou-se que os Kaingang superam parte de suas dificuldades por iniciativas que tomam junto ao poder público municipal e junto à FUNAI. Entretanto, não há, por parte do poder municipal, iniciativas para atender às necessidades dos Kaingang, que apresentam cultura diversa daqueles que costumeiramente frequentam essa cidade do litoral catarinense.

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